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Fundamentação Para A Metafísica Dos Costumes
(Immanuel Kant)

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Através da Fundamentação para a Metafísica dos Costumes, dividida em três secções, Kant pretende alterar o conceito de moralidade e a sua origem-Revolução Copernicana de Kant.
O que distingue o homem dos outros seres da natureza é a razão.É esta faculadade que permite ao homem criaroutras leis que não as da natureza, submetendo-se-lhes. Apenas são consideradas leis morais as leis universais, ou seja, quando a máxima de acção pode ser elevadaauma lei universal, esta torna-se uma lei moral.
Refere-se tambéma vontade, que éabsolutamente boa quando é conforme às leis morais sem qualquer interesse, por mero dever moral. Temos assim uma autonomia da vontade e uma heteronomiada vontade, sendoa última aplicável quando estãointeresses, desejos e sentimentos pessoais em causa. Quando sesofre influências da sensibilidade, um fim deixa de ser tido como um fim em si mesmo e passa a ser tidocomo um meio para atingir um fim, o que vai contra o valor moral-o únicocapaz de possuir dignidade. Tudo o que é relativo a influências subjectivas é passível de ser susbtituído por algo equivalente;possui um preço (venal ou afectivo).
Refere-se também a liberdade do homem. A razão é a legisladora das leis morais, universais e, por isso, aplicáveis a todosos seres racionais, ahumanidade. A lei moral serve apenas ao homem, como único ser racional.
Através dos seus sentidos e inclinações, o homem pertence ao mundo sensível, estando sujeito às leis deterministas da natureza; através da sua razão, o homem ascende a um mundo inteligível, independente desse determinismo.Temos aqui a liberdade do homem- uma razão pura prática, que legisla as leis a que só ela se pode submeter. Uma vontade livre e uma vontade legisladora são,pois, a mesma coisa. Um ser, que através da sua faculdade única se torna livre do determinismo da natureza, num Reino dos Fins- cada homem é tido apenas como um fim em si mesmo e nunca como um meio.
Um mundo assim é apenas uma alotopia, pois dificilmente o homem será capaz de sobrepor a sua parte racional a todos os seus instintos e inclinações que revelam necessidades básicas, essenciais à vida. Seríamos seres autómatos.



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