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Humanismo
(Pascholini)

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Humanismo Português:Gil VicenteVida e ObraGil Vicente teria nascido EM 1465, em algum recanto da Beira. Foi mestre da Balança em Lisboa e ourives de Dona Leonor, e, mais tarde, mestre de cerimónia da Corte de D. Manuel, o Venturoso na época das Grandes Navegações.É considerado o iniciador do teatro português, em 1502, com a peça Monólogo do Vaqueiro ou Auto da Visitação, encenada na câmara de Dona Maria, em comemoração ao nascimento de seu filho.Reconhecido em vida, Gil Vicente buscou nas tradições populares (provérbios, cantigas, novelas) e nas pessoas de diferentes camadas sociais (o padre, a moça casadoura, o parvo, a alcoviteira, o pobre, etc.) o material, que serve de assunto à sua obra. Daí, o autor elaborar um painel da sociedade portuguesa do início do século XVI.Escreveu aproximadamente 44 au­tos (= peças), sendo a última de 1536, Floresta de Enganos.Características do Teatro Vicentino: alegoria de tipos: linguagem coloquial, registrando o falar das várias classes sociais; grande importância à mímica; temas religiosos e profanos; sátira social, retrato de costumes; sentido moralizante: ?Ridendo Castigat Mores? (rindo castigam-se os costumes) composto em redondilhas (medida velha); escrito em Português, Espanhol e Latim Vulgar; não obedece ao princípio aristotélico das três unidades do teatro clássico (ação, tempo e espaço); daí ser um teatro popular. Principais Peças:Auto da Barca do Inferno: Num porto, duas barcas estão ancoradas: uma tendo o diabo e seu companheiro; outra um anjo. Perante essas duas personagens que alegorizam o juízo final, desfilam tipos característicos do século XVI, em Portugal: o fidalgo, o agiota (onzeneiro), o sapateiro, a alcoviteira, o padre, etc. Todas as personagens almejam o Reino dos Céus (Paraíso) mas apenas o parvo e os cavaleiros de Cristo são sal­vos. "Auto da índia:".. .sobre uma mulher, estando já embarcado para a índia seu marido, lhe vieram dizer que estava desaviado, e que já não ia, e ela de pesar está chorando". Aproveitando a ausência do marido, a personagem principal passa a receber admiradores. Aparece um Castelhano, com o qual marca um encontro noturno. Porém, antes do encontro, a mulher se acha com Lemos, um antigo flerte que a procura, ciente da ausência do marido. O Castelhano chega para o encontro e não lhe abrem a porta. Há discussões e ameaças. Com a volta do marido a casa, a mulher lhe fala, mentirosamente, da saudade que sentiu e do muito que sofreu na sua ausência, e interessando-se logo pelas riquezas obtidas na viagem. A peça termina com o casal direcionando-se ao navio que continha e retratava toda a riqueza da viagem à índia. A farsa de Inês Pereira: Cortejada, Inês é aconselhada pela mãe e por Lianor Vaz (alcoviteira) a casar-se com um homem rico. Por intermédio de Lianor Vaz, recebe uma carta do pretendente Pêro Marques (parvo), mas o recusa. Com a ajuda dos judeus casamenteiros, Inês casa-se com um escudeiro (Brás da Mata), que planejava um golpe. O marido a maltrata e não constitui aquilo que ela almejava. Em uma viagem, vem a morrer e Inês aceita deixa-se cortejar por um antigo namorado, um ermitão. Inês diz a Pero Marques que o ermitão é "anjinho de Deus" e lhe propõe uma ida à Ermida. No caminho, Inês sobe-lhe nos ombros para a travessia de um rio e assim chegar ao antigo namorado.



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