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O Delfim
(PIRES, José Cardoso)

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Narrativa de um crime, a morte misteriosa da esposa de um importante latifundiário, onde o amor é o móbil, desencadeia-se de forma irracional, enredando-nos no enigma. Este incidente criminal é o ponto de partida para um romance que acumula várias versões sobre uma mesma realidade. É uma forte reflexão sobre os temas da morte e do amor, um extraordinário exercício de estilo embebido na nostalgia do passado: «Antigamente, em tempos mais felizes ...».
A lagoa normalmente seria relatada como origem de vida é neste caso, instrumento morte. «Lagoa, para a gente de aqui, quer dizer coração, refúgio de abundância. Odre. Ilha de água cercada de terra por todos os lados e por espingardas da lei.». «que abundância e toda a abundância traz castigo» e ainda pretexto para de passagem abordar o problema da esterilidade: «Donde vem o mal que impede os frutos? Da esposa inabitável ou da semente que não tem força para viva dentro dela?».
À noite é também atribuído um papel importante: «De então em breve vai render-se à noite, que é a face comum do universo, aconchegar-se nela, preencher os buracos e as rugas com escuridão.».
Numa apresentação de variadas certeza (apontamentos do narrador, relatos de testemunhas, boatos, lendas, anedotas, mitos, registos monográficos) O Delfim foca da relação entre a escrita e a realidade a relatar uma história que ao mesmo tempo não está presente, que se oculta ou se revela.



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