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Cannabis
(José Caetano Tavares)

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CannabisA cannabis, obtida da floração da Cannabis saliva, é conhecida dentre outros nomes como maconha, marijuana e haxixe, dependendo da localização geográfica e da parte da planta usada. Sua utilização dá-se fundamentalmente através de cigarros de maconha.Seu consumo aumentou, nos Estados Unidos e na Europa, no início da década de 70. Em 1972, adultos da faixa etária de trinta a quarenta anos começaram a experi­mentá-la, apesar de primariamente continuar sendo usada entre adolescentes e adultos jovens. Outro fato relevante deu-se pelo aumento de consumo na classe uni­versitária, incluindo estudantes e formados em medicina, enfermagem, advocacia e magistério.Seu principal efeito ocorre a nível do sistema nervoso central e aparelho cardio­vascular. Produzindo efeitos no humor, memória e coordenação motora, há au­mento da sensação de bem-estar e euforia, seguida de sensação de relaxamento e sonolência. A alteração do equilíbrio e da estabilidade postural ocorre com o uso de doses baixas. O mesmo se dá em tarefas mecânicas complexas, como dirigir automó­veis. Doses elevadas induzem ao quadro clínico de psicose tóxica, com alucinações e perda do discernimento.A nível do aparelho cardiovascular, produz taquicardia relacionada à dose e cuja duração depende da concentração sanguínea dos princípios ativos da cannabis.Outros efeitos estão relacionados ao aumento do apetite e elevação do nível de percepção dos órgãos dos sentidos, com estímulos visuais, auditivos, táteis, gusta­tivo e olfatório mais perceptíveis. Destaca-se, comumente, alteração da percepção temporal, causando a sensação de que o tempo passa mais vagarosamente.O uso crónico da maconha está associado à maior incidência de bronquite, asma e diminuição da testosterona plasmática no homem. Sintomas diversos incluem apa­tia, diminuição da concentração e da memória, e perda de interesse pela aparência pessoal, higiene e alimentação. Mudanças sutis na personalidade e ausência de moti­vação foram descritos em jovens que fumam maconha diariamente.Apesar de a interrupção abrupta, após uso crónico de altas doses, ser acompa­nhada de irritabilidade, fadiga, nervosismo e insónia, não há uma síndrome de absti­nência mundialmente reconhecida ou definida. Entretanto, alguns toxicómanos cró­nicos de maconha, usando grandes doses, podem ter dificuldades consideráveis em abandonar o seu uso.Destaca-se ainda que o maior princípio ativo da maconha, responsável por todas as alterações orgânicas, atravessa a barreira placentária, atingindo o embrião ou feto, se usado durante a gravidez.



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