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Marquinhos Bacará: Um Bisavô No Dia Dos Pais
(Lúcio Jr)

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:::Marquinhos Bacará: Um Bisavô no Dia dos Pais

Meu amigo Marquinhos (Marco Antônio Silva, que na foto aparece acompanhado de sua companheira Odete) nasceu na Cruz do Monte e seu aniversário foi no dia 26 de julho passado. Quando criança, carregou muita comida para os empregados da Rede Ferroviária. Na fase adolescente, por volta de treze anos, comenta que era muito difícil estudar. Na escola, a merenda era um caldo ralo de Toddy.O pai, Antônio Francisco da Silva, trabalhava numa escola agrícola, onde atualmente localiza-se a FEBEM. Com cinqüenta e cinco anos, Marquinhos é um bisavô muito orgulhoso e feliz. Infelizmente, o pai faleceu há vinte e cinco anos, enquanto a mãe (Francisca Idalina de Jesus) permanece forte, é doméstica e cozinheira. Ela trabalhou no Hotel da Lia, depois foi trabalhar para o Dr. Gê. O pai, que também tinha o nome de Bacará, ajudou a fazer o livro de Sônia Queiroz (Pé Preto no Barro Branco). Bacará ia ?tipurar? no Bar Tupã, no Sinucão, Bar do Gilson, etc. Tinha um grupo de amigos que conversava muito na Língua da Tabatinga.O pai sempre gostava de tocar sanfona e sempre apoiou Marquinhos. Quem mais deu força foi o falecido Zé Vicente, funcionário da Rede Ferroviária. Ele dizia que eu um dia ia ser sanfoneiro de Corte de Reinado. Quando começou a tocar sanfona, estava com a idade de vinte e dois anos. Nessa época já participava de cortes de Reinado, em especial do Corte do Baiano. Uma das alegrias era a Folia de Reis em dezembro e janeiro. Era o maior presente para as pessoas da Tabatinga quando chegava a época de Folia de Reis e Reinado. Era uma alegria grande mesmo, depois uns bebiam um Guaraná, outros uma cervejinha. O segundo corte do qual participou foi o do Miguel, o terceiro foi o do Dunga. E agora Marquinhos é sanfoneiro do Corte do Vital.Marquinhos gosta de falar na Língua da Tabatinga: ?O urungo já invêm da cumbara avura? (o ônibus já vem da cidade grande), diz ele, lembrando-se dos tempos de carregador de malas. ?O cuete do urungo marcha lenta está chegando aí? (motorista do ônibus marcha lenta está chegando aí), falavam os amigos de Bacará que, junto com ele, pegavam as malas. Quando chegava ali no Hotel Glória, ?cuete não é do cumbara nosso não, vamos caxar ingura avura? (o cara não é de nossa cidade não, vamos ganhar dinheiro?), diziam. Era uma turma muito organizada.Existia quem apoiava os carregadores de malas, tais como Geraldo Robertinho e sua mulher, Eva. A D. Eva gostava que jantássemos na mesa com ela. Ela sempre teve consideração conosco. Geraldo tinha prazer de receber a gente (os meninos da Cruz do Monte e da Tabatinga). Marquinhos tinha doze irmãos e só quatro são vivos atualmente. Os que moram em Bom Despacho são: João Raimundo, José Eurípides, Jorge Rosário. Seu irmão mais velho (Jorge) estudou com D. Anita para poder entrar na Polícia e foi um pai para Bacará. Depois que ele casou, Bacará ficou sendo o segundo pai dos outros irmãos. A filha chama-se Rosiane, a neta Janaína, a bisnetinha, Bianca. Os filhos todos moram em Divinópolis. Eles são: Rosiana Cláudia, Sílvio, Marcos Everton Silva, Marlon Francisco Silva, Carmen Mangelli Silva, Mauro César Rodrigues Silva.Bacará lembra-se com carinho da professora que morava perto do professor Majela, ela era deficiente, mas ajudava muito o pessoal sem cobrar, fazia porque queria ajudar. Era uma pessoa muito querida.Uma época, Bacará mudou-se para BH, para batalhar pela vida lá. Porém, pouco depois foi chamado de volta pelo Vital, que o apoiou e fez todas as suas despesas para poder voltar a Bom Despacho.Odete e Bacará estavam numa Folia quando começaram a namorar. Estão morando juntos há três anos e oito meses. Passou a fase em que estava precisando de apoio; levantou seu astral. As pessoas boas, a gente tem dar valor. Bacará acha muito importante lembrar de sua fé em Deus e em Nossa Senhora do Rosário. Bacará, meu amigo, um abraço para você, para a Odete e toda a família. Feliz dia dos pais!!!



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