O Pequeno Princípe
(Antoine de Saint-Exupéry)
Era uma vez, um certo homem que pilotava aviões e tinha dentro de si, a frustração de nunca ter aprendido a desenhar. Um dia, seu avião caiu no deserto. E por obra do destino se aproximouuma criança e lhe pediu que desenhasse um carneirinho, infelizmente o único desenho que ele havia feito na vida, foi uma cobra engolindo um elefante, que ninguém conseguira interpretar como tal. Mas o menino Era tão insistente que ele desenhou o carneiro, três vezes e nenhuma satisfez a criança. Até que ele teve a feliz idéia de desenhar uma caixa com furos e dizer que o carneirinho estava ali dentro. O menino ficou muito feliz, afinal assimo carneirinho não poderia comer a sua rosa.
E aquele pequeno princípe, contou ao piloto todos os planetas que conhecera até chegar alí. O primeiroera habitado por um reique lhe ensinou que: É bem mais difícil julgar-se a si mesmo do que aos outros. O segundo era habitado por um vaidoso, que lhe mostrou que: Os vaidosos só ouvem elogios. O terceiro era habitado por um bêbado que lhe mostrou que: Nem sempre os viciados têm prazer em seu vício. O quarto planeta era habitado por um empresário, com este ele descobriu que: Os adultos querem possuir, mesmo o que não precisam. O quinto planeta era habitado por um acendedor de lampiões, com este ele aprendeu que: Os adultos precisam de regras, mesmo que elas sejam inúteis. O sexto planeta era habitado por um velho que escrevia em livros grandes, com este ele aprendeu que: Uma boa reputação, pode levar a uma indicação. O sétimo planeta foi a Terra, ali ele descobriu que um planeta pode ter centenas de reis, milhares de geógrafos, negociantes,bebâdos e bilhões de pessoas. Foi na Terra, que ele descobriu que a sua rosa não era única como dizia, e onde ele conheceu a raposa. E foi com a raposa que ele aprendeu, que tudo na vida tem que ser conquistado. Que cativar é criar laços, e que mesmo existissem milhares de rosas como a sua, ela era única sim. Que a nossa maior riqueza são os sentimentos, eles não podem ser vistos, nem tocados. E por fim, é o tempo que você dedica a uma pessoa que a torna mais importante.
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