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Esclarecimentos Sobre O Código Da Vinci
(b)

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O Código Da Vinci é um romance literariamente bem conseguido. Mas o seu sucesso de grande best-seller não parece que tenha vindo daí. Pelas reacções que se encontram, a razão deve estar nas suas invenções anti-Igreja. À primeira vista ele parece um romance histórico, pelo que induz em erro muitas pessoas que não estão informadas sobre os factos do Cristianismo.
Para muitos cristãos o livro causou mal-estar, e até angústias. Uma pessoa com um curso superior disse: o livro não fez bem à minha alma. Outra, também formada, confessou: o livro abala a minha fé.
Mas, mais do que em casos como estes, são impressionantes as reacções de outras pessoas mais afastadas do Cristianismo. Para muitos, não fiéis, mesmo afirmando-se católicos, o livro suscitou uma atmosfera de gosto e prazer. Um indivíduo, rico, dizia à sua mãe: agora é que tenho o conhecimento da verdade... E milhentos casos análogos. Muitos ficaram encantados com aquele sensacionalismo inventado, mas convincente.
Perguntam: por quê tudo isto? A primeira razão está em que, por um lado, são mentes carregadas de enorme desconhecimento dos verdadeiros factos históricos e, por outro, impregnadas de agressividade e falta de sentido de busca, séria e sincera.
Mais em concreto, há quem pergunte: Como se explicam estas exuberantes reacções de prazer, gosto, encanto?...Talvez, triunfo?
Bem, Cristo disse que a sua Igreja seria sempre perseguida, e que os inimigos do homem seriam os seus familiares. Mas, no momento actual, estas reacções são estranhas, quando devia funcionar a democracia cívica, isto é, abertura, diálogo, tolerância, valorização e, acima de tudo, busca. Porém, tal não se nota, ao menos neste campo. Por quê?
Uma das razões principais estará na actual tendência imatura para o escândalo, muito em concreto contra a autoridade. É o tipo das reacções da moda, contra os pais, professores, autoridades, governos... Tudo associado a um enorme sentido de crítica destrutiva.
A Igreja é uma instituição com muita autoridade, quer se queira quer não... Portanto é um bom alvo para estas tendências. Mas também, há outra razão antiquíssima: a perseguição a quem representa valores para os quais eu não estou aberto. Em especial se eles forem religiosos. É o caso de: ?não quero, e tenho raiva a quem quer... São sistemas de mal-estar interior. E, como paisagem de fundo, é ignorância, infantilidade agressiva e, de novo, a falta de espírito de busca.

Diz o autor (p. 287-8) que a Madalena é a mulher que arranca os próprios alicerces de Cristianismo. É uma afirmação que não tem sentido. Porém, assente-se num facto básico: mesmo que Cristo tivesse casado com ela, o Cristianismo seria basicamente o mesmo. É que, ser cristão é seguir Cristo, o Filho de Deus feito Homem. E a Divindade d?Ele seria a mesma, bem como a sua Chefia na Igreja. O Mestre foi um celibatário. Mas se fosse real o que o romance implica, além de ser Deus, Ele seria também um chefe de família. Era uma situação perfeitissimamente normal, religiosa e socialmente. Cristo continuaria a ser o Filho de Deus, a Cabeça da Igreja, o Mestre e Salvador. E o Cristianismo funcionaria da mesma maneira.
Diz o autor (pág. 285) A Ceia é a chave do mistério do graal. Segundo ele, o Código pode ser um conjunto de elementos dos quais se consegue tirar uma mensagem, por meio de uma interpretação. Há muitas espécies de códigos. O romance está cheio deles, naturalmente construídos pelo autor. Não se pode negar a sua habilidade também neste sector a que se pode chamar criptologia. Cripto quer dizer escondido.
O nosso autor afirma que DaVinci foi Grão-Mestre do Priorado. Portanto tinha de estar de posse dos códigos secretos relacionados com todos os problemas dos documentos. Claro que o núcleo estava no casamento de Madalena com Cristo.
Esse código estava na Última Ceia, que quase não há ninguém que não conheça. O célebre quadro situa-se no momento em que Cristo diz que um dos Doze O vai trair. No Evangelho lê-se que todos começaram a perguntar: Serei euMestre?
João, o rapaz de 17-18 anos, estava sentado junto de Jesus. Pedro aproveita-se dele para perguntar a Jesus quem seria. Assim no quadro encontra-se uma situação ?dinâmica? de aproximação e de pergunta, talvez intimação ao discípulo amado. O romance diz que o gesto de Pedro é uma ameaça à Madalena...
Por sua parte aquele discípulo está representado com a figura de um rapaz muito novo. A sua fisionomia pode ser pouco definida entre masculino e feminino. Aliás sabemos que Da Vinci era perito neste sector. Basta recordar a Gioconda.
Como quer que seja, diz o Evangelho de S. Mateus, cap 26, vers 20, que ao cair da tarde Jesus sentou-se à mesa com os Doze. Está tudo dito...
A invenção do romance é que aquela figura é a Madalena...
Mais, Cristo ?consagrou? vinho numa taça. No quadro de Da Vinci cada comensal tem o seu copo. Mas sabe-se que, na Ceia Pascal o pai de família passava um copo ou uma taça aos comensais. Mas aquele não era o momento de a passar.
Daqui o autor quer concluir que não havia nenhuma taça porque a Madalena era a taça. Noutros lugares diz que a taça era a vagina dela....
Assim nada disto significa que Da Vinci tenha tido qualquer intenção de deixar um código no seu famoso quadro. E, muito menos, que esse código se destinasse a tornar a Madalena presente. É construção.



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