Vontade De Viver 
(Régine Deforges)
  
Na noite de 20 para 21 de setembro de   1942, em pleno período de ocupação alemã, setenta membros da   Resistência aguardam a morte nas celas do Forte de Hã, perto de   Bordeaux. Pouco depois, numa manhã chuvosa, diante do pelotão   de execução entoam pela última vez a Marselhesa. A vida é   dura em Montillac, a despeito dos esforços de Camille, que   procura compor a situação diante de Fayard, o encarregador das   adegas que sonha apropiar-se das terra. Em Paris, Léa está   uma vez mais em casa das senhoras de Montpleynet. Volta a   encontrar o escritor Raphaël Mahl, informante da Gestapo, assim   como o enigmático François Tavernier, por quem continua a   sentir uma espécie de paixão agitada. Atordoa-se freqüentando   restaurantes clandestinos e assiste impotente à detenção de   Sarah Mulstein pela Gestapo. Sarah será torturada mas, graças   à ajuda de Raphaël Mahl, conseguirá fugir. Antes de lhe darem   fuga de Paris, Léa e François Tavernier a escondem na casa das   senhoras de Montpleynet. Enquanto Laurent é procurado pela   polícia nazi, Camille é presa. Encerrada no Forte de Hã e   depois no campo de Mérignac, acaba por adoecer. De volta volta a   Montillac, Léa tudo faz para libertá-la. Sem nada obter de   Camille, a Gestapo acaba por soltá-la. Entre Mathias Fayard,   amigo de infância que optou pela Alemanha, e os irmão Lefèvre,   elementos da resistência, tal como ela mesma, Léa descobre uma   triste realidade: a do horror e da tortura... O Mathias de sua   adolescência morre quando a estupra em um hotel sórdido mantido   por uma prostituta imunda. Em seu lugar existe agora um homem   brutal que a assusta. Muitos jovens da região de Bordeaux   trabalham para Gestapo. Uma atmosfera de ódio divide as pessoas.   Nesse clima deprimente, Léa espera por François Tavernier, que   chega, enfim, a Montillac, onde participa do almoço oferecido em   homenagem a um jovem francês colaborador da Gestapo, que Laure,   a ingênua irmã caçula de Léa, havia conhecido. Todos se   deixam iludir; mas, à tarde, o dr. Blanchard é abatido por esse   mesmo jovem. Laurent d'Argilat e François Tavernier encontram-se   face a face, pela primeira vez após três anos de afastamento.   De comum acordo, decidem enviar para paris as moradoras de   Montillac. Os franceses recomeçaram a ler, mas as livrarias   estão vazias. É a época dos jovens excêntricos, do quilo de   manteiga a trezentos e cinqüenta francos e do café a mil   ou dois mil francos. Os alemães recuam na frente oriental.   Assaltada pelo frenesi do prazer, Léa diverte-se para não   pensar nos amigos mortos ou desaparecidos. Pouco tempo depois,   toma novamente o trem para Bordeaux. Raphaël Mahl, renegado   pelos amigos da Gestapo, transformou-se no prisioneiro número   9793 de uma das celas do Forte de Hã. Aí, contudo, não deixa   de recolher informações, sobretudo acerca da presença de   pilotos ingleses não indentificados pelos alemães. Friamente,   vai lhes fornecendo nomes. Certa noite, porém, o cadáver de   Raphaël Mahl, horrorosamente mutilado pelos companheiros de   cela, é atirado numa fossa e coberto de imundícies. François   Tavernier encontra-se com Léa em Montillac, mas volta a partir   quase em seguida. Léa fica só...  
 
  
 
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