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O Amuleto De Samarcanda
(Jonathan Stroud)

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O amuleto de Samarcanda
Nathaniel é um aprendiz de mago. Os magos apoderaram-se do governo da humanidade aproveitando-se dos seus conhecimentos para ascenderem aos cargos de poder, substituindo nessa posição os políticos. O negócio parecia ser bom para a humanidade em geral. Antes: quem mandava era uma classe inculta, desonesta, incompetente e sem qualquer formação específica ou conhecimento acrescentado que não estes enumerados. No presente, ou melhor, aquando da tomada do poder pelos magos: a humanidade passou a ser comandada por seres culturalmente superiores, com conhecimentos avançados de magia que poderiam ser usados para o bem e, acima de tudo, pessoas tendencialmente honestas. O que se poderia querer mais? O que poderia correr mal? Apenas uma coisa. Os magos tornaram-se políticos. Mas não é essa a história. A história são duas, diferentes e com dois pontos de vista. Diferentes. De um lado temos Nathaniel, aprendiz de mago cujo mestre é um mago não muito importante e não muito poderoso. Mas que não trata Nathaniel lá muito bem, e Nathaniel ressente-se disso, daí que tenha decidido aprender por conta própria, acabando por invocar um djini, espírito medianamente poderoso chamado Bartimaeus. Do outro lado temos então Bartimaeus, Djini com 3000 anos, que aconselhou Ptolomeu. Bartimaeus tem um sentido de humor fabuloso que se torna ainda mais fabuloso dado o facto de as suas narrativas serem executadas na primeira pessoa. Passemos agora a uma pequena explicação do mundo que os rodeia. Aquando da invocação, Nathaniel encontra-se na capital do império, que é Londres, pelo menos desde que Gladstone, o mago mais importante de todos os tempos, possuidor de terríveis poderes, cercou Praga (o outro polo de magia da Europa) e a destruiu. Bartimaeus estava lá, do lado dos checos. Desde essa altura, Londres é a capital do império. A américa é ainda uma colónia problemática e dos outros continentes não sabemos nada. O mundo em que vivemos está dividido em sete planos, os quais só estão todos acessíveis aos magos mais poderosos. Nesses planos vivem todas as criaturas mágicas. No primeiro planos, vivem apenas os humanos e os humanos só podem ver no 1º planos. No 2º, vivem já algumas criaturas mágicas menores, tais como diabretes ou foliots. Estes, no primeiro plano, ou são invisíveis (para os humanos) ou então têm formas absolutamente inocentes. O truque dos magos, a fonte do seu poder, não é serem mágicos. Nenhum humano é mágico. A fonte do seu poder é terem conseguido aperceber-se da existência das criaturas mágicas e terem conseguido obrigá-las a servi-los. Voltando aos planos, ao 7º e último só têm acesso os espíritos verdadeiramente poderosos. Todas as criaturas mágicas são metamorfas, querendo isto dizer que podem assumir a forma que quiserem. A razão pela qual os diabretes apenas se transformam em pombos não é por não terem poder para mais. É apenas porque não têm imaginação. A hierarquia é a seguinte, de baixo para cima: diabrete, foliot, djinn, afrits e marids. Bartmaeus é um djinn, super vaidoso e inteligente, cujo maior poder é as notas de rodapé que escreve. A sua forma preferida é a de Ptolomeu, de quem foi conselheiro e amigo. Passemos então à intriga, que é o que menos interessa. Nathaniel invoca Barthimaeus para que este roube um amuleto super mágico a um mago chamado Simon Lovelace, que o humilhou dois anos atrás. Nathaniel quer assim vingar-se, mas embora se tnha sído bem na invocação de Bartimaeus, obrigando este a obedecer-lhe, deixou que este descobrisso o seu nome, igualando assim o jogo de poder. Bartimaeus não tem escrúpulos em aproveitar a vantagem, arreliando Nathaniel até à exaustão, mas este é determinado e não liberta Bartimaeus do seu poder e da sua obrigação. Passa-se assim o livro todo num equilíbrio tão instável quanto engraçado. Bartimaeus rouba o amuleto e Simon Lovelace acaba por recuperá-lo, arrasando tudo à sua volta. Mas Nathaniel escapa e jura vingança, desta vez a sério. Parte, com Bartimaeus (contrariado) a seu lado e vai descobrir qual o plano de Simon Lovelace. Que é, como não poderia deixar de ser, matar o primeiro ministro e tomar o seu lugar. Seca. Não me estou a lembar do nome do 1º ministro. Era importante. Deveraux. Qalquer coisa Deveraux. Durante a investigação, Nathaniel e Bartimaeus tornam-se amigos, mas seguindo a velha tradição britânica, nenhum deles diz isso ao outro, até porque não sabe que isso aconteceu. Temos tempo. É suposto que isto seja uma triologia, não se vai desperdiçar o melodrama logo a abrir. Assim sendo, lá descobriram eles que Gladstone vai dar uma festa para todo o governo na sua inevitável propriedade vitoriana no campo, qualquercoisashire, cheia de criados e mordomos. Durante a cerimónia, Gladstone utiliza o amuleto de Samarcanda para fazer um círculo mágico (os circulos mágicos são importantes, neste livro) e aprisionar dentre dela todos os membros do governo. De nada serviu a estes os seus guarda-costas mágicos. Todas as criaturas mágicas ficaram de fora do circulo. Execpto uma. Bartimaeus. Duas. Contando com o super marid que Gladstone invocou para limpar os membros do governo todos e assumir assim o poder. Quase o conseguiu. Quase. Porque Nathaniel e Bartimaeus... O livro, para cumprir a tradição, é muito bom. Melhor ainda. É super engraçado. E é um mau investimento. Lê-se em 2 dias.



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