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The Lesson (the Lesson)
(Eugene Ionesco)

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Etrange este professor! Porque é tão nervoso? Porque o jovem aluno suporta a tensão psicológica que impõe-lhe e porque não se vai?

a história é ele não pode mais simples, é uma situação teatral dos mais tradicionais: relatório mestre-aluno; relatório dominar-dominante. Mas com Ionesco, todo continua tão diferente?

que conta aqui, não é a intriga teatral em própria (um professor perverso que gosta das jovens raparigas e que, sob pretexto de dar-lhe uma lição ?de filologia?, vai terminar por ele por matar).

Não, o que conta, é o uso que faz o personagem principal da linguagem: como este professor vai paralyser a sua vítima com as suas palavras e porque?

que conta também, é este personagem que diz secundário: a boa. Bom que vai abrir à jovem rapariga quando toca à porta no início da peça, a boa que avisa o professor (e o espectador) deo que pode chegar se continua a enervar-se, se não domina os seus impulsos primários; este mesmo bom que vai entregar muito em ordem no fim da peça e que vai abrir à aluno-vítima seguinte. Porque não intervem de maneira mais activa? Que significa esta ?lição??

não esquecem o contexto após guerra. Não esquecem que Ionesco foi chocado muito de ver os seus amigos e seu próprio pai aderir a um movimento fascista nos anos 30 e também não esquecido a sua crítica virulente dos regimes totalitários ?em Rinocerontes?, nos anos 50.

Esta pequena peça de teatro na forma de fábula circular não termina de fazer-nos reflectir sobre assuntos que fazem a nossa vida diária e que põem o humano perante as suas responsabilidades. Os aspectos cómicos da peça sublinham o ridículo e o absurdo de situtations que podem completamente reencontrar-se nas nossas próprias vidas: quando deixamos realizar-se crimes como a boa, são cúmplices destes crimes, quando ignoramos o sofrimento dos outro como o professor, nós somos assassinos em potência, porque ignorar a palavra de outro, é matá-lo psicologicamente.

?A bom entendeur, salvação!?



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