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Para Um Sim Ou Para Um Nome (pour Un Oui Ou Pour Un Nom)
(Nathalie Sarraute)

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Nesta deliciosa peça de teatro ou fracção de vida que poderia ser um momento da vida de cada um entre nós, Nathalie Sarraute põe em cena dois amigos, H.1 e H.2, que se reexaminam após um período de silêncio único H.1trouve bem estranho. Parece-lhe com efeito que o seu amigo, que não toma mais contacto, afasta-se deele, e decide por conseguinte interrogar-lhe explicações quanto à esta distância único ele instaurou. Nesta disputa entre amigos como todos vivemos, ?para um sim ou para não?, Nathalie Sarraute põe em cena, como sabe assim efectivamente fazê-lo, as emoções profundas que agitam personagens nos quais o leitor não tem nenhum mal a identificar-se, porque estas emoções são os nossos, estas palavras também e, sobretudo, estes silêncios. Porque o importante está no que não é dito, os movimentos, representantes internos e subterrâneos que transparaissent em que angustiam confusão das palavras, onde a frase hesita, perde-se, suffoque em três pontos de suspensão.
H.1 abre o diálogo: estas hesitações comunicam-nos a apreensão que anima-o, apreensão que se aumenta no leitor ele mesmo quando, à pergunta de saber o que se passa e que H.2 tem contra ele, H.1 propõe-se responder: ?Mas nada??. ?Um nada? que quer dizê-lo todo. E é desta maneira que esta troca toma-nos, em palavras que significam outra coisa, os subentendidos, os silêncios que falam. Temos todos os verão, um momento ou outro da nossa vida, um ou o outro destes personagens. Temos todos os entrega as suas palavras e sentida a sua perturbação. Todos preocupamo-nos que devem dos silêncios, agitados sob a influência de sentimentos turvos sobre os quais trata-se de pôr palavras, como se as palavras tinham o poder de curar-nos das nossas angústias e as nossas feridas.
é que tenta fazer H.1 quando exorta o seu amigo a dizer-lhe a verdade, ele porque da sua frialdade:

H.1: (...) Porque não quer dizê-lo? (...) Diz porque? (...) Diz?

e insiste muito tempo antes de obter esta desconcertante resposta:

H.2: Eh bem? disseste-me há alguns tempos? você disseste-me? quando elogiei-me mim não sei mais que? não sei mais qual sucesso? irrisório? quando falei-o? disseste-me: está efectivamente? aquilo?

?é efectivamente? aquilo??: e aí está as palavras responsáveis de toda a indisposição entre os dois amigos e hécatombe que vão provocar umas uma vez entregas, rendimentos à superfície, como se as palavras de repente tivessem dado corpos à desordem. De resto, por muito tempo, H.2 recusa falar porque, para, lá tem-lhe coisas que não se dizem, das quais não é necessário falar, porque ?aquilo pode provocá-los??. E, certa, uma vez estas palavras, ?está efectivamente? aquilo?, entregas, a discussão gira à confrontação pela erupção parte sentimentos até lá escondidos. Sentimento de humilhação provocado por estas palavras onde H.2 viu condescendance quando esperava uma reacção outra por parte do seu amigo, do interesse, da admiração. Mas não. H.1 disse-lhe ?é biiien? aquilo? com ?um acento posto sobre ?bem?? étirement: ?biiien?? e um suspense antes que ?aquilo? chega? não é sem importância.?



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