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Plataformas offshore ontem, hoje e amanhã

Rui Barbosa, engenheiro consultor do Grupo Bureau Veritas




Atualmente a nossa capacidade de projetar, fabricar, construir plataformas de perfuração e/ou produção é resultado de nossa capacitação tecnológica, e esse estágio da engenharia brasileira não foi conquistado de forma súbita e sim de um processo de transferência tecnológica.

Para conquistar esse estágio, a Petrobras ampliou a aquisição técnica de projetos no início da década de 80, dando o æstart' nos projetos offshore, com o apoio das empresas brasileiras de engenharia, iniciando assim os Sistemas Marítimos Permanentes.

No final da década de 70, os pioneiros, engenheiros e técnicos formaram grupos para estudar e implantar Unidades de Produção Antecipada. A criatividade destes técnicos, coragem e perseverança, geraram um conjunto de soluções, e criaram os sistemas permanentes de produção, nos quais foram implantadas as plataformas fixas.

Os Sistemas de Produção Antecipados foram desenvolvidos por um navio de estocagem, monobóia, riseres de produção flexíveis e árvore de natal molhada. Em 84, já no limiar de produção desses sistemas, o crescimento foi de mais de 3.000%.

Através dessas atividades tornou-se imperativo para a Petrobras o desenvolvimento de estudos de projetos básicos e o Centro de Pesquisa da Petrobras (Cenpes) recebeu das empresas de engenharia estrangeiras as concepções das primeiras plataformas a serem construídas no Brasil.

Assim foi implantado o sistema de produção permanente na Bacia de Campos.
As primeiras sete plataformas fixas foram implantadas no Pólo Nordeste da Bacia, grandes investimentos foram aplicados, novos campos foram descobertos e as profundidades das descobertas passaram de 100 metros de lâmina d'água para mais de 300 metros.

Os grandes reservatórios descobertos na década de 80 ficavam entre 400 metros e 2. 500 metros de profundidade. O desafio estava na forma de tratar esses novos conceitos de projetos. Qual tipo de Plataforma usar: semi-submersíveis, Tension Leg Plataform (TLP), navios, ou sistemas submersíveis?

As plataformas semi-submersíveis foram compradas no exterior e o que a Petrobras desenvolveu em conjunto com os grandes estaleiros nacionais (Verolme/Ishibrás/Mauá) foi a transformação das plataformas semi-submersíveis de perfuração para plataformas de produção.

O setor de projetos básicos da Petrobras desenvolveu um programa de transferência de tecnologia junto à empresa GVA (Gotaverken Arendal),uma das maiores do mundo em projetos de plataformas semi-submersíveis.

Devido às necessidades apresentadas para o desenvolvimento desses campos gigantes de petróleo, a Petrobras adaptou um sem números de equipamentos para atuar em grandes lâminas d'água, e por força das necessidades operacionais, desenvolveu um grande cabedal de conhecimentos.

Baseada na experiência obtida nestes 20 anos operando na Bacia de Campos a Petrobras agora passa a ter o domínio dos conceitos de projetos, escolhendo o que mais lhe convém, portanto a empresa partiu para a construção de novas plataformas semi-submersiveis e navios (FPSO) que desenvolve e reativa os estaleiros nacionais, proporcionando assim novos postos de trabalhos, reativando as empresas de apoio a estas construções. Estamos no caminho certo: tecnologia, trabalho e bem estar social.



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