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Paralela solidao
(sinvaline pinheiro)

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PARALELA SOLIDÃO

Perambulando pelo centro de Goiânia, numa tarde nublada, os bancos da avenida convidam a um descanso que traz aos olhos a paisagem do dia.
O instante está cheio de fumaça, a realidade é dura, crua, poluída. Mesmo assim os pássaros cantam nesta grande esfera de concreto, é um chamado para o mato, coração dói, dói...
Olheiras, mendigos, gravatas, todos correm para o nada. A mídia explora a esperança deles... Procuro uma humanidade ali...
Invejo o mendigo que canta feliz... Quis abraçá-lo (discriminação?)... Ele cheira mal, mas se sente perfumado, eterno...
O mundo se faz e desfaz em partículas e fragrâncias... Dói forte, somos iguais.
Cheiro a mão, é cheiro ou fedor? A solidão dele e minha, somos iguais...
O vento soprou o mendigo, soprou minha mão, passou entre tudo e todos, se despediu... Também quero ir...
Não posso questionar as profundezas de Deus, (alguém disse). Então por que? Religiões sem esperança, sem Deus, sem mendigos...
A certeza de agora é um mendigo feliz, uma mão perfumada, um vento eterno que espalha saudade, igualdade, poesia e esperança...



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