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Tiroteio nos morros do Rio
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RIO DE JANEIRO (Reuters) - Ao menos três pessoas ficaram feridas e outras seis foram detidas, nesta sexta-feira, durante um tiroteio entre o Exército e traficantes do morro da Providência. O confronto foi o mais intenso ao longo de uma semana de operações militares em favelas para recuperar armas roubadas de um quartel.
Entre os feridos, que teriam sido atingidos por estilhaços de bala, estão um homem, uma mulher e uma criança. As vítimas foram levadas ao hospital Souza Aguiar, no centro do Rio, mas já receberam alta.
Três dos seis presos foram detidos durante um protesto hostil contra os soldados do Exército. Uma outra pessoa foi detida com drogas e um radiotransmissor.
Os traficantes estão usando os moradores para dificultar a ação do Exército, afirmou a jornalistas o tenente-coronel do Exército Pedro Conrado, que participou da operação no morro da Providência.
Ele afirmou que as tropas têm sido alvo permanente no morro. É tiro e fogo dia e noite para cima de nós, disse Conrado.
O tiroteio começou por volta das 8h15 da manhã, depois que soldados do Exército atiraram para o alto com o intuito de dissipar uma manifestação da comunidade contra a presença dos militares no local. A resposta foi imediata por parte dos traficantes, com tiros na direção dos soldados.
Nesta sexta-feira, o Exército também decidiu ocupar o morro do Pinto, vizinho da favela da Providência, mas deixou os morros do Dendê e Jardim América.
O Ministério Público Federal informou que tentará suspender na Justiça a ação das tropas federais, que estaria desrespeitando a Constituição.
O ministro da Defesa e vice-presidente, José Alencar, afirmou a jornalistas no Rio que considera natural a reação da população, porque não está habituada com essa operação. Mas o Exército precisava realizar esse trabalho, porque precisa buscar o que lhe pertence, afirmou. E mais, a ação do Exército tem contribuído no combate à criminalidade. Nós achamos que as armas vão ser encontradas e vão ser presos os criminosos, disse.
A governadora do Estado, Rosinha Matheus, também demonstrou apoio à operação e determinou que a Polícia Militar dê toda a ajuda necessária ao Exército, segundo sua assessoria de imprensa.
Mas Rosinha teria ficado surpresa com a operação por causa do roubo de armas. Se eles podem fazer esse tipo de operação após um assalto em que levaram 11 armas, com certeza poderiam ter uma participação com mais frequência no combate ao tráfico, afirmou a governadora, segundo a assessoria.

PISTAS O comandante-geral da PM do Rio, coronel Hudson de Aguiar Miranda, informou que o serviço de inteligência da corporação já tem pistas concretas do paradeiro das 11 armas roubadas do quartel do Exército, em São Cristóvão, e programou uma operação para tentar resgatar os armamentos, possivelmente ainda nesta sexta-feira. Recuperar as armas seria um troféu, afirmou a jornalistas Aguiar.
Segundo ele, a operação, que está sendo realizada no morro Santo Amaro, no Catete, tem como objetivo investigar se as armas estariam escondidas na favela.
Tivemos informações, através do serviço disque-denúncia, que as armas estão lá. A PM foi verificar, não há nada paupável no momento, disse.
Até agora, 17 pessoas foram detidas na operação no Santo Amaro.



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