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Armas recuperadas na favela
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O Comando Militar do Leste (CML) informou que foram encontradas na terça-feira as 11 armas roubadas de um quartel do Exército na cidade do Rio de Janeiro.
Segundo o chefe de Relações Públicas do CML, Coronel José Barreto, as armas estavam enterradas nas imediações da favela da Rocinha, que foi alvo de uma operação com cerca de 200 militares nesta terça.
As armas foram encontradas por volta das 19h20 no bairro de São Conrado. Os soldados encontraram as armas enterradas graças a informações passadas pelo serviço de inteligência, disse o coronel.
O armamento-- 10 fuzis e uma pistola-- foi encontrado depois de 11 dias de intensas operações em morros e favelas do Rio de Janeiro. As armas foram roubadas no dia 3 de março.
Acho que quem roubou o armamento preferiu se livrar das armas porque viu que o Exército não ia sair do seu encalço, completou o militar. Não há dúvida. São as mesmas armas que foram roubadas do nosso quartel".
Ele considerou excelente o tempo que o Exército levou para encontrar as armas.
É um prazo excelente, em outras ocasiões nós sabíamos quem tinha roubado o armamento, dessa vez foi como procurar uma agulha num palheiro, disse Barreto.
DOIS FERIDOS NA ROCINHA
Após o encerramento, no domingo, de grande parte da ocupação nas favelas da zona norte e do centro do Rio, o Exército decidiu enviar para a Rocinha nesta terça homens da brigada pára-quedista, uma tropa de elite. Na operação, um soldado e um morador ficaram feridos.
Segundo o Exército, o soldado acabou ferido no pé quando sua arma disparou por acidente. Já o morador foi atingido na perna, em circunstâncias ainda não claras, de acordo com o Exército, quando foi parado pelas patrulhas.
Os militares foram para a parte alta do morro e utilizaram alto-falantes solicitando o auxílio dos moradores para encontrar as armas. Um helicóptero sobrevoou a favela, lançando folhetos também pedindo ajuda.
A presença dos militares foi anunciada pelos traficantes da Rocinha com uma prolongada queima de fogos de artifício. Moradores e carros foram revistados nos acessos ao morro e importantes vias dos bairros vizinhos de São Conrado e Jardim Botânico sofreram congestionamentos.
Hoje a comunidade está triste, não revoltada. Está triste pelo fato de a ocupação ter acontecido de surpresa, mas a gente espera que não passe de hoje e que o Exército tenha êxito e encontre os fuzis, disse William de Oliveira, presidente da Associação de Moradores da Rocinha, à TV Reuters, antes do anúncio de que as armas foram encontradas.
Além da Rocinha, a favela Curral das Éguas, em Magalhães Bastos, na zona oeste, também foi alvo de uma ação do Exército na terça-feira. Os acessos à região foram reforçados e moradores e veículos passaram por revistas.
Nos 11 dias de busca, o morro da Providência, no centro do Rio, foi cenário dos conflitos mais violentos entre militares e traficantes, e moradores denunciaram supostos maus-tratos cometidos pelos soldados.



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