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Factores psicossociais associados ao abuso e dependência de drogas entre adolescentes: análise bivar
(Arellanez-Hernández; Diaz-Negrete; Wagner-Echegaray; Pérez-Islas)

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O aumento e a crescente complexidade dos fenómenos de consumo de drogas no México exigem o desenvolvimento de programas de prevenção mais eficazes, centrados nos factores específicos de risco. Devido ás dificuldades e custos de um estudo para identificar os factores de risco propriamente ditos, recorre-se com frequência ao estudo de correlações de uso de substâncias. No México identificaram-se, entre outros factores antecedentes, o uso de drogas por outros familiares, débil apoio e controlo familiar, abandono ou suspensão dos estudos, a tolerância social e a disponibilidade de drogas, o sentimento de pertença a grupos sociais disfuncionais e o uso inadequado do tempo livre, assim como perturbações afectivas e psicológicas, tais com a depressão e a ansiedade.

Considerando-se o consumo de drogas ilícitas como uma forma não adaptativa de enfrentar a ansiedade e a depressão, este estudo pretende analisar a relação entre o abuso e dependência de drogas entre adolescentes e a exposição a factores que provocam stress, assim como com sinais e sintomas depressivos. Estudou-se também a relação entre o consumo e diferentes estratégias de enfrentar o stress e com a coesão e adaptabilidade familiar. Por último explorou-se a percepção de risco e a disponibilidade das substâncias.

Método: Este estudo teve um desenho ex post facto de casos e controles. Os participantes tinham entre 10 e 18 anos: 116 consumidores e 102 dependentes de drogas ilícitas (segundo os critérios do DSM IV) e 679 não consumidores, comparados em pares por idade, sexo e zona de residência.

Resultados: Em geral, registou-se uma maior exposição a factores indutores de stress, conforme aumentava o grau de uso de substâncias. As principais drogas utilizadas foram a marijuana, os solventes, cocaína e tranquilizantes, sendo no grupo de dependentes a taxa de uso significativamente mais alta. A frequência com que se utilizam estratégias adequadas para resolver problemas é inversamente proporcional à gravidade do uso de drogas. A prevalência se sintomas de depressão aumenta em relação directa com o consumo. Este também se associa a uma menor percepção do risco e a uma maior acessibilidade a drogas. Por último, registaram-se diferenças nos níveis de coesão e adaptabilidade familiar, associadas ao aumento do consumo de drogas.
Discussão: Os resultados corroboram as hipóteses iniciais e encontram diferenças significativas entre os grupos comparados, na direcção de uma maior disfuncionalidade associada ao abuso e dependência de drogas. Os dados apoiam a noção de que o uso de drogas é um forma inadaptativa de enfrentar os problemas que surgem naturalmente na vida do ser humano. Corroboram igualmente a sua relação com o stress e a depressão, assim como com factores familiares, tais como o conflito e a existência de um leque de interacções rígido e a falta de apoio e de vínculos afectivos dentro do seio familiar.



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