BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Suzane pode sair da cadeia em três anos
()

Publicidade
Depois de já ter passado mais de dois anos na prisão aguardando julgamento, Suzane von Richthofen, ré confessa do assassinato dos pais, poderá estar liberdade em três anos, mesmo se for condenada à pena máxima. O comportamento da jovem de 22 anos, que retornou à cadeia há três dias, é que determinará o tempo em que ela permanecerá encarcerada. Os cálculos são do advogado Ademar Gomes, presidente do Conselho da Associação dos Advogados Criminalistas do Estado de São Paulo (Acrimesp), que pedirá ao Ministério Público a abertura de um inquérito para apurar as condições em que Suzane ficou presa em uma sala do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) antes de ser transferida para a Penitenciária Feminina Sant’Ana, na capital.

De acordo com as contas de Ademar Gomes, supondo que Suzane seja condenada a 60 anos de prisão pelo duplo homicídio — 30 anos para cada crime — ela já teria a pena reduzida pela metade por ser ré primária e ter menos de 21 anos na data do crime, em outubro de 2002. Pela legislação, ao completar um sexto dos 30 anos, ou seja, 5 anos, ela já poderá solicitar progressão de regime para cumprir a pena domiciliar (em casa). “Considerando que ela já ficou 2 anos na cadeia, ela pode requerer o benefício e estar fora das grades em três anos”, destacou Gomes.

Ontem à tarde, a defesa de Suzane entrou com pedido de habeas corpus, para que ela seja novamente solta. O julgamento da jovem e dos irmãos Cristian e Daniel Cravinhos, seu namorado à época do crime, está marcado para o dia 5 de junho.

Suzane, que ficou nove meses fora da cadeia, voltou a ser presa na última segunda-feira, a pedido do promotor Roberto Tardelli, após a repercussão negativa da entrevista concedida ao programa Fantástico, da Rede Globo, em que microfones flagraram os defensores da jovem dando orientações de como se comportar. Antes de seguir para o presídio feminino, ela teria passado a noite e o dia algemada em uma sala. “Se não havia lugar em alguma penitenciária para transferi-la, ela, no mínimo, deveria ter sido encaminhada para uma sala, onde pudesse deitar, se alimentar e descansar”, afirmou o presidente do Conselho da Acrimesp.

Para ele, o tratamento dado à Suzane no DHPP — ficar algemada e presa a uma parede — configura crime de tortura. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que Suzane não foi encaminhada a uma cela porque a carceragem do DHPP é masculina. Além disso, como ela se entregou à noite, não havia tempo hábil para transferência para um presídio administrado pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP).

A Justiça decretou a nova prisão por considerar que, solta, Suzane poderia intimidar o irmão Andreas. Os dois irmãos brigam na Justiça pela partilha dos bens dos pais. A advogada de Andreas von Richthofen, Maria Aparecida Cardoso Frosini Lucas Evangelista, disse ontem que o garoto está tendo muita dificuldade de sair às ruas e ir à escola, depois da entrevista de sua irmã ao Fantástico.



Resumos Relacionados


- De Mocinha à Bruxa Má

- Caso Richthofen

- O Caso Richthofen

- Stf Consede Liberdade A Acusado Dec Matar Pai E Madrasta

- Jornal Do Brasil



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia