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História da Igreja Cristã; A era das trevas; A História de Israel; Os Puritanos; O Cristianismo atra
(W.Walker; Justo L. Gonzalez; Samuel J. Schultz; D.M.Lloyd-Jones; Earle E. CAirns; Latourette; Antônio Neves de Mesquita.)

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UMA HISTÓRIA BANHADA DE SANGUE INOCENTE

UMA HISTÓRIA BANHADA DE SANGUE INOCENTE
A instituição chamada igreja cristã tem dois capítulos distintos em sua história: um de crescimento glorioso, de avanço destemido, de penetração ousada e outro de sofrimento, de martírio, de sangue derramado.
Mas, a despeito da perseguição, em menos de meio século a igreja, sem recursos, sem meios modernos de comunicação e transporte, sem literatura alcançou o mundo inteiro, penetrou como fermento em todo o império romano. Cada crente era uma testemunha. Era um corpo vivo.
No Império Romano a perseguição aos cristãos foi tremenda e horrível: Nero chegou ao poder em outubro do ano de 54. Era um homem insano, filho de Agripina, uma mulher assassina e perversa. Na noite de 18 de julho de 64, estourou um catastrófico incêndio em Roma. O fogo durou 6 dias e 7 noites. 10 dos 14 bairros da cidade foram destruídos pelas chamas vorazes. Segundo rumores este incêndio foi produto da loucura do próprio Nero, que o assistiu no alto da torre de Mecenas, no cume do Palatino, vestido como um ator de teatro, tocando sua lira e cantando versos acerca de destruição de Tróia. Pelo fato de 2 bairros onde havia a maior concentração de judeus e cristãos não terem sido atingidos pelo incêndio, Nero encontrou uma boa razão para culpar os cristãos pela tragédia. Daí para a frente, eclodiu uma sangrenta perseguição. Além de matá-los com requinte de crueldade, fê-los servir de diversão para o público. Segundo o historiador Tácito, os cristãos eram vestidos de peles de animais para que os cães os matassem a dentadas. Outros foram crucificados. E a outros, ao cair da noite, eram amarrados nos postes e ateavam-lhes fogo para iluminarem os jardins de Roma.
Sua loucura só não foi mais longe, porque no ano de 68 boa parte do império se rebelou contra ele e o Senado romano o depôs. Desesperado, sem ter para onde ir, suicidou-se. No ano 70, Tito, filho de Vespasiano, envergando a púrpura romana, tomou Jerusalém e destruiu a cidade com crueldade indescritível. Naquele tempo multidões foram esmagadas. Ele também construiu o Coliseu Romano e nos 100 dias de inauguração 10.000 cristãos foram mortos. Correu na cidade um rio de sangue. Milhares foram mortos de fome, outros foram crucificados, outros foram devorados à espada, outros foram deportados como mercadoria e vendidos como escravos. Houve uma dispersão para o mundo inteiro.



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