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Analise de Heráclito
(Heraclito; Amauri Voltaire)

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Analise de Heráclito



"Os homens são deuses mortais e os deuses, homens
imortais; viver é-lhes morte e morrer é-lhes vida".

Heráclito


Isso é uma frase que podemos chamar de enigmática, ou
seja, como Heráclito é um filosofo Obscuro como chamavam, pois para ele os
homens são deuses mortais por fazer seu mundo, realizar seu ambiente e podemos
dizer, fabricar o seu momento. O ser humano pensa que está em total liberdade,
mas na verdade ele é mortal por não ter a liberdade plena, ou seja, ele morre
no puro consenso de não escapar de uma coisa inevitável que limita sua
liberdade. Os deuses são homens imortais por conter a essência humana, eles são o espírito humano com todo seu
apreço, ou seja, são o seres que criamos ou não, para expressar o que temos de
essência, sentimento, somos esses deuses e somos espíritos.Muito estranho que possamos ver ao final dessa frase,
uma real significação espiritual e ao mesmo tempo podemos afirmar sendo da
própria consciência, pois viver é – lhe morte e morrer é – lhe vida; quando
caímos na vida ficamos sem a liberdade, a verdadeira liberdade. Vamos sempre
ter algo a prender nossas opiniões, rotular nossas atitudes perante todos isso
“é – lhe” morte porque somos mortos pelas opiniões que nos limitam. Ainda não podemos
caracterizar como seres conscientes de nosso verdadeiro estado, a verdade
liberta como Jesus mesmo disse, a verdadeira essência do mundo que ainda como
seres iludidos por verdades veladas, não vimos.

"Nos mesmos rios entramos e não entramos, somos e
não somos"



As águas de um rio não são as mesmas se entrarmos nele duas vezes,
pois ele renova as águas sempre; somos como um rio, hoje somos uma coisa e amanha não vamos ser mais e isso pode ser
o inicio de uma analise relativa do filosofo. Dentro da vida passamos como o
rio, todos nossos pensamentos se renovam como um grande circulo relativo e
embasado nas idéias que misteriosamente, tem uma ligação budista.

Pois tudo existe equilíbrio, no
momento que eu posso mudar eu posso conter em mim meu equilíbrio, então eu
transformo em um rio que não tem as mesmas águas, ou seja, não temos as mesmas idéias todo o tempo.
Mudamos conforme a correnteza da vida, o modo poético de ver o mundo tão frio
que não possamos mudar, temos que seguir um mundo padrão. Temos nossa percepção
objetiva que nos faz ver o mundo conforme minha consciência onde fui educado,
onde fiquei preso em um meio cultural onde sou condicionado a perceber o que os
outros percebem; mas, como seres racionais, temos o modelo singular de percepção.
Ora, Napoleão não teve o mesmo objetivo dominador que Hitler, que por sua vez,
não teve o mesmo objetivo que Genghis Khan, por muitos motivos que no presente
momento percebemos que nos limita a analisar.

Somos um período a ser, somos o que
queremos ser e no outro momento não somos, pois não somos o que o meio cultural
nos condiciona a nós sermos. Não podemos ser o que nunca nossa natureza
suporta, somos o que não somos e não somos o que somos.



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