Evita! Evita! Evita!!!
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Evita! Evita! Evita!!!
Maria Eva Duarte nasceu em Los Toldos,
província
de Buenos Aires, em 1919. De família bastante pobre, o pai morreu
quando ela tinha seis ou sete anos. Sua mãe Juana Ibarguren se muda com
ela e seus quatro irmãos para uma cidadezinha chamada Junin. Evita
tinha um sonho, ser atriz, e com 15 anos resolve ir para Buenos Aires
correr atrás do sonho.
Sem dinheiro, sem estudos, sem trabalho, lutou contra todas as
dificuldades e conseguiu a duras penas, fazer alguns trabalhos mais ou
menos bem sucedidos. Em Janeiro de 1944, Eva Duarte conhece o
coronel Juan
Domingo Perón num festival que a comunidade artística realizava em
benefício
das vítimas de um terremoto que havia destruído a cidade de San Juan
poucos
dias antes.Um mês depois, já estavam morando juntos e dois anos mais
tarde casaram-se numa cerimônia íntima.Em fevereiro de 1946 Perón é
eleito presidente. Foi marcante a presença de Evita durante a sua
campanha eleitoral. Ascensão vertiginosa apesar da antipatia que a
oposição transferia a ela por causa de Perón.
Eva Perón, como primeira-dama, desenvolveu um trabalho intenso, tanto
no aspecto político quanto no social. Trabalhou
intensamente para obter o voto feminino. Foi organizadora e fundadora
da organização que se formou, recrutando mulheres por todo o país.No
aspecto social seu trabalho se desenvolveu na Fundação Eva Perón,
mantida
por contribuições de empresários e por doações que os trabalhadores
faziam
quando tinham uma melhora em seus salários. Criou hospitais, lares para
idosos
e mães solteiras, dois policlínicos, escolas, uma Cidade Infantil.
Durante as
festas de fim de ano distribuia sidra e panettone, socorria os
necessitados e organizava torneios esportivos infantis e juvenis.O
principal motivo de sua popularidade foi constituído
em torno dos sindicalistas, graças à sua facilidade e carisma para
integrar-se com
as massas trabalhadoras, às quais ela chamava de seus
"descamisados".
Eva Perón faleceu no dia 26 de julho de 1952, sendo ainda muito jovem,
vitimada por uma leucemia. A dor popular a visitou num velório que
durou 14
dias, e não a abandonaria jamais. No imaginário popular, Evita é para
muitos
uma santa.
Evita! Evita! Evita!!! bradavam as crianças, as mulheres, os
trabalhadores, os descamisados, etc. durante as campanhas
presidenciais. Ela fortaleceu sobremaneira o peronismo na Argentina.
alice martins
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