Violência - semeadura é livre a colheita obrigatória
(Celso)
O comprometimento da humanidade deve ser bem mais além do que a hipocrisia de direitos humanos onde não existe tanta igualdade como se quer pregar. O verdadeiro paradeiro da humanidade está a mercê de sua condição moral. Para conseguirmos efetivamente uma sociedade melhor, devemos nos atentar as condições não só econômicas, mas as condições morais dos indivíduos em formação. De que adianta uma sociedade rica sem princípios morais mais elevados? Desde quando dinheiro resolve problemas da criminalidade e agressões de todas as espécies? É hora de deixarmos nossas raízes primitivas de lado, olharmos pela necessidade de criar-se uma estrutura de bases sólidas, sem o componente “VINGANÇA”, mascarado pela imposição de leis que sumariamente agridem aqueles que são verdadeiros desequilibrados morais. É tempo de investirmos na moralização dos indivíduos que estão detidos por agirem à margem da sociedade. Afinal de contas, daqui a alguns poucos anos, estarão em liberdade outra vez. É nós sorveremos o veneno que imputamos a eles, da maneira mais dolorosa possível, pois sairão muito piores do que entraram. Está na hora de direcionarmos esses indivíduos, dando trabalho durante sua detenção, para que eles mesmos sintam a dignidade de pagar pela sua roupa, pela sua alimentação e pela sua estadia. Como diz o ditado popular “mente vazia, oficina do diabo”. Não se trata aqui de defender indivíduos criminosos, mas de alertar quanto ao retorno destes a sociedade. Temos que realmente resolver esse problema e não nos livrarmos dele, pois, quando nos livramos de um problema, na verdade passamos a ter dois – o próprio problema que voltará a tona ainda pior e a consiência pesada por não te-lo resolvido antes. Vamos plantar boas sementes para colhermos bons frutos.
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