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Correio Braziliense
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Aline Fonseca, jornalista do Correio Braziliense cita o caso de degradação nas sete bacias hidrográficas do Distrito Federal. Ela diz que há pelo menos uma ação de recuperação da mata ciliar, vegetação que margeia os mananciais, visando à manutenção do volume e da potabilidade da água. A revegetação é um problema ainda a ser resolvido porque implica alterações na qualidade de vida de Brasília. As matas ciliares são como filtros, reduzem a chegada de lixo, agrotóxicos e nutrientes aos rios. A Bacia do Paranoá e do Descoberto são as que mais têm ações de recuperação. A Bacia do Descoberto da onde sai 65% do abastecimento de água do Distrito Federal e no Paranoá (lago responsável pelo lazer da capital) encontram-se com vários problemas relacionados a poluição. O maior problema na região do Paranoá é a ocupação desordenada. Áreas de beira de córrego já foram invadidas e desmatadas. A impermeabilização do solo, resultado do asfaltamento e das construções nas ocupações ajuda a aumentar os casos de erosão. Os condomínios irregulares das ex-colônias agrícolas de Vicente Pires em Águas Claras são responsáveis pelo assoreamento dos córregos Vicente Pires e Samambaia, afluentes do Riacho Fundo que foram um dos braços do Lago Paranoá. No Ribeirão do Gama, responsável por um terço do volume de água do Lago Paranoá, a preservação é feita a 10 anos por meio do Projeto Recuperação e gestão participativa na área de proteção ambiental Gama e cabeça de veado, projeto coordenado pela UnB. Desde 1995 foram plantadas 15 mil mudas responsável pela recuperação do córrego. O ribeirão que abastece o Park Way e o Núcleo da Vargem Bonita esta diminuindo a quantidade de água na região. O assoreamento é o principal problema. No ribeirão Santa Maria, que já perdeu 70% de seu volume original, a comunidade começa a agir. Um dos mais engajados na recuperação da mata ciliar do manancial é o confeiteiro Salvador Gomes. Aos 49 anos está empenhado em revegetar as bordas do ribeirão. Ele faz parte do Conselho de Meio Ambiente de Santa Maria e ajudou a plantar as primeiras mudas do projeto. Os principais problemas do Lago Paranoá hoje são que os quatro braços formadores do Lago (Torto, Bananal, Riacho Fundo e Gama) apresentam baixa qualidade e desmatamento de suas matas ciliares.



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