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O Conto na Psicopedagogia
(Jean-Marie Gillig)

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Em O Conto na Psicopedagogia, o autor Jean-Marie Gillig,
mais do que colocar o leitor a par da importância do ato de
contar na prática pedagógica, se posiciona, de maneira a
valorizar os “entornos do contar”, entendo que a atenção
prévia aos fatores que cercam e direcionam a ação do
contador pode efetivamente fazer com que este consiga
envolver, no fantástico universo dos contos infantis,
aqueles que o cercam, o ouvem e o observam. É partindo de
tal consideração que o autor acentua a necessidade de uma
preparação – alicerçada no conhecimento da teoria e da
prática do contar – por parte daquele que se propõe a
apresentar oralmente, às crianças, histórias infantis;
defendendo, concomitantemente, a utilização tanto de um
local apropriado para a prática do conto quanto a presença
do livro escrito - que comporta o conto - durante o ação de
contar, devendo, tal objeto, ficar postado diante de quem
conta e visível a quem se põe a ouvir o contador.
De acordo com Gillig, o mais importante para o pedagogo que
pretende contar é, uma vez se tendo apropriado das
narrativas e realizado uma classificação por motivos,
chegar à assimilação pelas estruturas narrativas, posto que
a maioria dos grandes contos infantis se presta à
memorização pelos esquemas de análise estrutural, contudo,
salienta que contar sem o apoio do livro não é simplesmente
recitar de cor um texto memorizado, tampouco interpretá-lo,
mas é arriscar improvisar a partir de um esquema que se
domina, por meio de uma análise estrutural e funcional. Ao
longo do texto, o autor se coloca extremamente favorável à
utilização do livro durante o “contar”, pois entende que a
imagem ajuda na compreensão do texto enquanto o texto ajuda
na compreensão recíproca, além disso, segundo o autor, a
presença do conto escrito no “contar” age como objeto
transicional que se pode apalpar, manipular, sentir
primeiro através dos sentidos, ou seja, integrá-lo em si,
apropriar-se dele.
Gillig aponta ainda para a necessidade de um conforto
material para que a atividade de leitura se desenvolva e
produza resultados, o autor defende a descolarização do
espaço pedagógico como fator fundamental para a formulação
adequado onde a palavra do contador possa elevar-se no
silêncio e no recolhimento. Cabe salientar que após a
leitura de O Conto na Psicopedagogia, pode o educador
amante de sua prática, melhor compreender a importância
do “contar” em sua práxis, verificando a exigência de um
verdadeiro conhecimento do ritual, que o instiga na busca e
aquisição de um vasto conhecimento teórico que seja sempre
reforçado pelo aperfeiçoamento sempre constante da prática,
para que por meio de tal embasamento, enquanto profissional
de educação, possam suscitar e conservar o desejo e o
prazer de ler em seus alunos, estabelecendo relações
lúdicas e afetivas entre eles e o universo da leitura,
universo este que se estende para muito além do âmbito das
letras.



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