BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Etanol - Combustível
()

Publicidade
Combustível limpo e renovável
Com a experiência acumulada da produção e uso de álcool em todo o
país desde a década de 20 (álcool anidro para
mistura à gasolina), em 1975, dois anos após o
choque do petróleo, o Brasil apostou no álcool
combustível como alternativa para diminuir sua
vulnerabilidade energética e economizar dólares.
Criou um programa de diversificação para a indústria
açucareira, com grandes investimentos, públicos
e privados, apoiados pelo Banco Mundial, o que
possibilitou a ampliação da área plantada com
cana-de-açúcar e a implantação de destilarias
de álcool, autônomas ou anexas às usinas de açúcar
existentes.
A utilização em larga escala do álcool deu-se em duas etapas: inicialmente,
como aditivo à gasolina (álcool anidro), num percentual
de 20%, passando depois a 22%. A partir de 1980,
o álcool passou a ser usado para mover veículos
cujos motores o utilizavam como combustível puro
(álcool hidratado) mas que, ainda adaptações dos
modelos a gasolina, não tinham desempenho adequado.
Com o intenso desenvolvimento da engenharia nacional, após o segundo
choque do petróleo, surgiram, com sucesso, motores
especialmente desenvolvidos para o álcool hidratado.
Em 1984, os carros a álcool respondiam por 94,4% da produção das
montadoras. Desde 1986, no entanto, afastada a
crise do petróleo, e centrando-se as políticas
econômicas internas na contenção de tarifas públicas,
para limitar a inflação, o governo contribuiu
decisivamente para o início de uma curva descendente
de produção de carros a álcool: o desestímulo
à produção levou a relação muito justa entre oferta
e demanda do produto no final dos anos 90; mesmo
com a existência de álcool nas usinas, o governo
– por omissão ou falha operacional – não foi capaz
de resolver problemas logísticos e provocou uma
crise localizada de abastecimento em 89.
Coincidência ou não, a indústria automobilística começou a inverter
a curva da produção de carros a álcool, para alívio
da estatal brasileira de petróleo, que reclamava
de excedentes na produção de gasolina. A participação
anual caiu de 63% da produção total de veículos
fabricados em 88 para 47% em 89, 10% em 90, 0,44%
em 96, 0,06% em 97, 0,09% em 98, 0,92% em 99,
0,69% em 2000 e 1,02% em 2001.
A queda da demanda de álcool hidratado foi compensada pelo maior
uso do álcool anidro, que acompanha o crescimento
da frota brasileira de veículos leves. Em maisde 25 anos de história deutilização do álcool
em larga escala, o Brasil desenvolveu tecnologia
de motores e logística de transporte e distribuição
do produto únicas no mundo. Hoje, há determinação
legal no sentido de que toda gasolina brasileira
contenha de 20 % a 24% de álcool anidro, com variação
de + ou – 1. A definição pontual cabe ao CIMA
– Conselho Interministerial de Açúcar e Álcool,
e é feita de modo a equilibrar a relação entre
oferta e consumo. O Brasil desenvolveu infra-estrutura
ímpar de distribuição do combustível e detém uma
rede de mais de 25 mil postos, com bombas de álcool
hidratado, para abastecer cerca de 3 milhões de
veículos, 20% da frota nacional.



Resumos Relacionados


- Brasil Vai Liderar Com O Biodiesel

- Pró Álcool

- Etanol Volta, A Ser Vantajoso, No Tanque Em Sp, E No Pr.

- Proálcool

- Álcool - Impacto Ambiental Positivo



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia