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Correio Braziliense
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O candidato à presidência pelo PDT, Cristovam Buarque, visitou nesta segunda-feira três candidatos ao governo do Distrito Federal. Como o PDT não lançou candidatura Palácio do Buriti, o senador está livre para distribuir seu apoio. Ex-governador do Distrito Federal, ele conta com uma base política sólida, que desperta interesse dos concorrentes ao GDF. Acompanhado do candidato ao senado pelo DF, Ezequiel Nascimento, Cristovam se reuniu com Maria de Lourdes Abadia (PSDB), Arlete Sampaio (PT) e Toninho (PSol). A todos, levou propostas do partido para análise dos concorrentes. O pedetista adianta, porém, que uma resposta sobre a orientação de apoio do partido deve sair em um prazo de duas a três semanas. A conversa com forças políticas diferentes não foi obstáculo para o pedetista. “As divergências representam dificuldades, mas não impedem o meu apoio”, disse. Após reunião com a governadora Abadia, por exemplo, Cristovam não negou as adversidades com o candidato ao senado Joaquim Roriz (PMDB). A disputa política entre os dois ex-governadores do DF parece não abalar uma possível aliança com a candidata. “Roriz é um personagem político da cidade e sempre esteve aliado à governadora Maria de Lourdes. É absolutamente normal essa aliança”, disse. Abadia saiu do encontro com o compromisso de analisar o plano de governo pedetista. Ela afirmou, porém, que nenhuma das propostas apresenta novidade. "Nós que vivemos em Brasília sabemos das demandas, das dificuldades. O que ele pede, é o que está no nosso plano e que estamos realizando”, disse. Mesmo assim, a governadora enfatizou que espera contar com o apoio. "Como disse o governador Roriz, voto nunca sobra, voto falta. Eu gostaria de ter o apoio do PDT ou de parte do PDT na nossa campanha", disse. Na sede do PT, as conversas também tiveram tom conciliador e de proximidade entre propostas. “Há uma coincidência grande nos projetos. Afinal, temos uma matriz comum, que é o governo que tivemos com o PT em 1995”, comentou Arlete, vice-governadora de Cristovam nas eleições de 1994. O senador analisa ainda a possibilidade de haver eleitores que votem em ambos. “Muitos votos devem nos ligar mesmo que não façamos nada. Me sinto honrado com isso”, afirmou o senador. “As diferenças partidárias não impedem que o eleitor vote nos dois”, enfatizou a candidata. As resistências de Cristovam ao PT parecem comprometer mais substancialmente o âmbito nacional. Na saída do encontro, o senador não poupou seu rival nas eleições, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O comentário teve como alvo a estratégia petista de vetar a participação em debates do candidato à reeleição. “O presidente tem tomado uma atitude arrogante. Ele age como se fosse dono do país. O debate é a única forma que o povo tem de realmente comparar as propostas e deveria ser obrigatório”, disse. Oposição da oposição Na sede regional do PSol, Cristovam não encontrou a mesma receptividade. Na única reunião aberta que teve com os candidatos, o senador apresentou o documento com os projetos do DF, mas foi surpreendido com um discurso dissonante. Candidato ao governo local, Toninho agradeceu a visita e também afirmou que analisaria as propostas. O presidente do PSol no DF, Enrique Morales, porém, foi claro ao defender a posição oficial do partido. “Hoje existem centenas de PDTs. O PSol não se nega ao diálogo, mas rejeitamos qualquer aliança formal ou informal com o PDT. Não rejeitaremos, porém, apoio de militantes que lutem como nós contra o capitalismo”, disse. Cristovam não negou as divergências. “O que nos diferencia é que penso que o caráter da revolução brasileira não está na economia. Respeito os que pensam que esteja. Sempre defendi que a revolução acontece através da educação”, afirmou. O tom da discussão foi encarado com naturalidade pela candidata a deputada federal do PSol, Maninha. A dissidente petista fez questão de enfatizar a importância dos votos do PDT local. “O que se vê é uma transparência de exposições ideológicas. Estamos buscando apoio de militantes e não uma aliança formal”, ponderou.



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