Resumo de Busca pela Paz - Giuliano Pereira D'Abronzo

Vivemos num tempo de guerra, por vezes uma guerra velada, não declarada, mas ainda sim guerra. Nos lares, nas ruas, a população, as nações, o mundo está numa constante guerra. Uns contra os outros, as pessoas mal se entendem, pouco ouvem os anseios alheios, bem como os seus próprios anseios.
O pensamento beligerante deixa o ser humano sempre receoso perante o próximo, próximo este que até poderia ser chamado de irmão. O ser humano atual procura se proteger, pois tudo o que o rodeia é fonte de temor. Esse mesmo ser humano, rapidamente percebe que precisa se proteger de si próprio, pois percebe que é dele mesmo que surge seus mais profundos medos. É evidente que nem todos notam que é o próprio ser humano a fonte de seus temores, que são incapazes de criar um clima harmônico, pacífico, ao seu redor, e estes andam de lado a lado, como que perdidos numa densa escuridão, a procura de um lugar seguro. Tanto estes, incapazes de notar sua irresponsabilidade, quanto aqueles que se omitem em agir, em contribuir para melhorar esse mundo, são infelizes, pois vivem num mundo de angústias, desconhecimento, desrespeito, a si próprio e a todos os seres humanos.
Diante disso, como devemos buscar a Paz? Claro está que o mundo de hoje encontra-se perdido e que a ausência de paz no ser humano não se relaciona às conquistas tecnológicas, pois o ser humano continua insatisfeito, mesmo com todo avanço da ciência.
Pois bem, para se alcançar a Paz, tão aclamada e ao mesmo tempo tão vilipendiada, faz-se necessário que o ser humano reconheça-se, passe a entender quem é e qual é seu objetivo na Terra.
Nessa busca por conhecer-se, o ser humano passará a sentir que suas ações, palavras, pensamentos e omissões, todas elas são frutos do seu reconhecimento e que tudo isso é capaz de influenciar o mundo, o universo. Perceberá a responsabilidade de tudo o que faz e sentirá, naturalmente, que precisa agir pautados no respeito, na prudência, no amor.
Esse ser humano saberá reconhecer e compreender as diferenças e os diferentes, pois sentirá que tudo é manifestação do Todo e que as experiências vividas por todos fazem parte da necessidade de evolução de cada um.
Respeitará a opção alheia e reconhecerá sua importância, sua individualidade, sua força, será feliz. Diante disso, procurará agir com coragem para que todos, sobretudo aqueles que ainda não se reconheceram, possam se manifestar e encontrar o caminho que esse ser já percorreu. Encontrará a Paz.

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