Despertar
(Giuliano Pereira D'Abronzo)
entre os seres humanos. A intolerância aumenta, da mesma forma que aumenta a insensibilidade, e a ausência de respeito. Somado com a grande capacidade técnica do mundo atual, grandes têm sido os estragos, as atrocidades, os momentos de horror.
Ao mesmo tempo, percebe-se também a insatisfação que esse estado tem criado nas pessoas. Dia após dia, observa-se que o ser humano não tolera mais esse mundo. Claro está que o mundo tal qual é não tem trazido satisfação, felicidade, ao ser humano. Ao contrário, tem aumentado sua angústia.
Terá saída? Existirá meio para se mudar esse quadro? Ou será que esse mundo, cada vez pior, tirará a esperança do ser humano? Ou pior ainda, será que esse mundo não deixará espaço para que a felicidade entre no coração do ser humano? Será mesmo que devemos abandonar nossas esperanças?
Pois bem, muito se fala sobre isso. De um lado, um mundo arbitrário, opressor, violento, de outro, um ser humano indeciso, desiludido. Aliás, esse quadro está do mesmo lado da moeda...
Mas existe sim uma saída. Existe a possibilidade de mudança. Essa mudança passa, inevitavelmente, pelo despertar do ser humano para sua responsabilidade perante o mundo.
Não se pode mais falar que o mundo em que vivemos não é fruto da ação do próprio ser humano. Não! O mundo é como o conhecemos devido à nossa atitude, ao nosso pensamento, à nossa ausência de ação. Quando entendemos isso, percebemos que, para melhora-lo, necessário será a mudança do próprio ser humano. Far-se-á necessário assumir a responsabilidade dos nossos atos e aprender a respeitar as diferenças e os diferentes. Mudando o ser humano, mudaremos o mundo, e não de forma contrária.
Mas essa mudança não deve ser de forma impositiva, vinda de fatores externos, mas sim advinda da evolução, do entendimento, fruto de fatores internos do ser humano. Despertando os seres humanos pautados nesses sentimentos, o mundo começará a mudar e poderemos construir um Mundo Melhor.
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