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O caraco e a concha
(Ricardo Antunes)

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O atual mundo do trabalho

Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho, mais de um bilhão de homens e mulheres – quase um terço da força mundial de trabalho – hoje estão em ocupações parciais, precárias, temporárias ou vivem o desemprego estrutural neste mundo de “mercados”, inclusive de seres humanos.

O livro escrito em 2005, por um dos maiores sociólogos do Brasil – Ricardo Antunes – aborda três aspectos estratégicos e polêmicos, a saber: a questão da centralidade do trabalho; a acepção das significativas mutações em curso no mundo do trabalho; e, o conceito do proletariado na atual fase destrutiva e regressiva do capital.

Dada a centralidade do trabalho, Antunes confronta autores como Habermas, Robert Kurz, André Gorz e Claus Offe, que por vias outras deram adeus ao proletariado, através do vislumbração frente aos avanços tecnológicos e científicos dos meios de produção, enfatizando que o capital já não mais necessita do proletário. Rebate colocando que o trabalho não se tornou mera virtualidade, ainda que venha sofrendo mutações significativas. Isto é, o capital sempre comprará o trabalho do proletário, pois sempre haverá uma interação entre máquina e humano.

No tocante as mutações, a automação microeletrônica, as novas técnicas gerenciais e a ofensiva neoliberal de desregulamentação do trabalho teriam produzidos fortes mudanças. Com esse incremento, criou-se o trabalhador qualificado e o não qualificado, ou seja, enquanto alguns estão ao meio do processo produtivo com conhecimentos técnicos e avançados, outros se encontram vivendo de forma precária, terceirizada e em desemprego estruturais.

O conceito do proletário atual encontra-se na atual conjuntura dentre aqueles que não são incluídos, ou seja, são os vulneráveis frente ao sistema e os desfiliados a eles (desempregados sem perspectiva de retorno ao mercado de trabalho).

Contudo o livro aborda o presente e o futuro das relações capital-trabalho, desde a suposta tese do “fim da classe trabalhadora”, à crescente exploração rentista na era da “qualidade total” até seu contraponto, o desemprego estrutural que atinge porcentagens cada vez maiores da população, inclusive nos países mais ricos do sistema.



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