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O Aquecimento Global e o Falso Efeito Estufa
(Wikipédia. Org)

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O aquecimento da terra ( da atmosfera e dos oceanos), em inglês chamado Global Warming, é o fenômeno observado no aumento da sua temperatura ao longo das últimas décadas. Foi constatado no século vinte, um aumento de 0,6 +- 0,2 ° C , na superfície da terra e na atmosfera, aumento este que nos últimos 50 anos, foi seguramente atribuído às atividades humanas. O aumento dos teores de dióxido de carbono, produzido pela queima de combustíveis fósseis, e outros gases com capacidade de acumular calor, como o metano, os óxidos de nitrogênio, vapor d'água, os CFCs ( cloro-flúor carbono, que também são responsáveis pela redução da camada de ozônio), são capazes de agravar ou intensificar a capacidade de absorção de calor da atmosfera , com isso aumentando a sua temperatura. Essa capacidade de absorção de calor, na verdade, é altamente benéfica para a manutenção de níveis de temperatura, compatíveis com a existência de vida na superfície da terra, inclusive a vida humana, pois se assim não ocorresse, ou seja, se a atmosfera terrestre não tivesse essa capacidade, certamente nosso planeta seria muito frio ( as temperaturas seriam até 30° C menores que as temperaturas encontradas hoje).
Essa capacidade de absorção de calor da atmosfera, é equivocadamente denominada de Efeito Estufa ( Greenhouse Effect), por compará-la com a estufa convencional utilizada pelos botânicos, produtores rurais, etc..., onde o que ocorre na realidade, é a redução da circulação do ar, reduzindo o fenômeno da convecção, e com isso elevando a temperatura interna. Na atmosfera o que ocorre nada tem a ver com a convecção, mas sim com o fenômeno da radiação, pois a mesma, pela existência dos mencionados gases, é capaz de absorver parte da energia refletida pela terra sobre a forma de raios infravermelhos, e retransmiti-la de volta à superfície. Embora sejam fenômenos totalmente distintos, a comparação equivocada com a estufa tradicional ainda permanece, mesmo em meios de alta escolaridade.
O aquecimento global em excesso, pode acarretar efeitos danosos como a elevação do nível do mar, pela aceleração do derretimento das calotas polares e das geleiras, alterações climáticas, como mudanças no regime das chuvas, na freqüência dos tufões e ciclones, no regime das correntes marítimas, enfim acarretando influência no rendimento agrícola, no abastecimento de água e energia. Na verdade essas alterações já vem se manifestando em determinada escala, pois esses impactos são graduais e levam décadas ou séculos, para se tornarem reconhecidos.
Existe, entretanto uma certa controvérsia, na explicação desses fenômenos, em relação ao impacto causado pelo homem, principalmente no que se relaciona ao aumento do teor de CO2 na atmosfera, em razão do elevado consumo de combustíveis fósseis ( em especial pelos países industrializados e China). Alguns cientistas alegam que outros fatores, que não aqueles provocados pelo homem, influenciam talvez com maior intensidade as mudanças, como ocorridas antes da intervenção humana, tais como a atividade solar (mudanças), atividade vulcânica, abalos sísmicos, pequenas alterações no eixo de rotação da terra, etc.... A preocupação é grande evidentemente, pois os custos envolvidos na redução da emissão de CO2 são muito elevados, e estaria relacionada com a utilização de fontes alternativas de energia e combustíveis, cuja tecnologia, em muitos casos, ainda não está plenamente dominada , ou se estiver, os custos são inadmissíveis.
Dada a importância dessa questão, foi realizado pela ONU um congresso no Japão em dezembro de 1997, que resultou no Protocolo de Kyoto, onde mais de 160 países, basicamente assumiram o compromisso de reduzirem em 5,2 % a emissão do volume de gases do efeito estufa ( em especial o CO2 ), em relação aos volumes emitidos em 1990, considerando a média no período de 2008 a 2012. Os Estados Unidos e a Austrália, assinaram mas ainda não ratificaram o protocolo, o que já foi feito em 2004 pela Rússia.



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