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DEMOCRACIA E CONSTRUÇÃO DO PÚBLICO NO PENSAMENTO EDUCACIONAL BRASILEIRO
(OSMAR FÁVERO; GIOVANNI SEMERARO (ORGS.))

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Este livro procura problematizar, através da reunião de vários textos sobre o assunto, os conceitos de educação e democracia amplamente disseminados no pensamento educacional brasileiro. Tendo isto em vista, os autores discutem o envolvimento da educação com o processo de democratização do espaço público com vistas ao combate à manipulação, à fragmentação e à exclusão promovidos, principalmente, pelas dominações dos tempos de autoritarismo e ditadura militar. Porém, avançam em suas análises ao explorarem as repercussões do regime ditatorial sobre a vida social, política e econômica do Brasil a partir do fim da ditadura e a introdução da Constituição Federal de 1988, esperança de expansão democrática. Os autores evidenciam ainda o fato de o Regime Militar brasileiro (ditadura), apesar das suas atrocidades, ser responsável pela maior articulação política da história do nosso país, ou seja, a ditadura fez surgir, mesmo que clandestinamente, diversos movimentos da sociedade civil em prol da democratização do espaço público. A organização sindical dos operários, a criação de um partido político voltado para a classe operária, os associativismos de moradores, entre outros, tiveram seu auge durante o período ditatorial, o que não significa dizer que estes movimentos surgiram por causa do regime ditatorial, ou melhor, não foi o regime ditatorial que os promoveu, mas podemos afirma que o Regime Ditatorial, produziu na população uma grande necessidade de busca por alternativas, escapes às opressões vividas na época, acirrando o aparecimento de movimentos e lutas sociais. De certo, os autores demonstram que após as eleições de 1989 a sociedade civil voltou a expressar-se de forma politicamente organizada, afirmando que a vontade de democracia ainda estava presente e que éramos contra a política liberal-corporativista, ou neoliberal já em ação no mundo. Infelizmente o projeto neoliberal avançou fortemente no Brasil durante as últimas década, em especial durante os mandatos de Fernando Henrique Cardoso. Se nos serve de consolo, os autores nos levam a crer que conseguimos frear o processo neoliberal o quanto nos foi possível e ainda hoje o neoliberalismo não pode ser visto como um projeto inteiramente consolidado no Brasil. Isto significa dizer que ainda resistimos às tentativas neoliberais de fazer desaparecer as organizações sociais, os movimentos sociais e as lutas pelos processos de democratização, buscando, a cada dia, maneiras diferentes para fazer funcionar o ideal democrático instaurado a partir do final do Regime Ditatorial no Brasil. E é justamente com esta intenção, a de fazer funcionar o ideal democrático no país, que os autores apontam a educação como o único caminho possível para construirmos um estado democrático de fato e de direito.



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