Resumo de Requião e a Mídia

Laerte BragaO governador reeleito do Paraná, Roberto Requião, resolveu dar nomes aos bois e enfrentar a mídia podre que contaminou todo o processo eleitoral. Tanto nas eleições presidenciais, como em eleições nos estados.Candidatos como ele e Olívio Dutra (Rio Grande do Sul) foram vítimas de interesses podres e dominadores de elites podres e dominadoras em seus estados. Olívio, quando governador, foi vítima de um outro “dossiê”. É especialidade dos bandidos.Um dos aspectos mais importantes da fala de Requião aos jornalistas, onde criticou GLOBO, FOLHA, adjetivou de forma correta Miriam Leitão, mentirosa, foi a resposta a um jornalista que tentava defender o patrão alegando que o dito estava morrendo: “não precisa puxar o saco de patrão”.Os jornalistas precisam repensar o exercício profissional. Nem todo mundo é Miriam Leitão, ou Alexandre Garcia, ou William Bonner. Muito menos Ali Kamel. Não é hábito na categoria, historicamente, ficar de quatro.No Paraná a tentativa da mídia de eleger um latifundiário comprometido com as empresas que produzem transgênico, Monsanto principalmente, foi desesperador. Os caras perderam completamente a noção de respeito por qualquer coisa e partiram para cima de Requião.O esquema sempre dossiê. São peritos nisso.Outra importante contribuição do governador foi desmascarar Pedro Bial. Paulo Francis um dia achou que Bial era um sujeito inteligente. Não existia Big Brother ainda. O cara ainda não conseguira atingir o ápice da carreira. Apresentador de Big Brother.Bial foi ao porto de Paranaguá, estatal e armou a cena para mostrar que a privatização evitaria congestionamentos como o que estava mostrando na série de reportagens mentirosas sobre o Brasil e destinadas a fazer a cabeça do eleitor a favor das quadrilhas que compraram a maioria das ações do Estado, isso no governo de d. Maria a Louca, ou seja, FHC.Só não falou e nem mostrou aos telespectadores, tratados como sub-gente, Hommer Simpson na definição de Bonner, que a reportagem foi feito num setor da Cargill, empresa de transgênicos, agrotóxicos, etc e não no setor estatal. Foi feita no setor privado. E nem disse, mentiroso que é, que o porto de Paranaguá é considerado um dos melhores em todos os sentidos dentre os portos brasileiros.Por ali Requião havia proibido a saída de soja transgênica. Esse é o problema. O lance mais interessante da entrevista fulminante que o governador concedeu foi aquele em que chama Miriam Leitão de senhora e mentirosa. A dita cuja declarou que a decisão do governador de não permitir a saída de transgênicos pelo porto causara um prejuízo de tanto, porque tantas toneladas de soja deixaram de ser exportadas.Requião foi contundente. As tais toneladas que ela falou são o triplo da produção brasileira. Ela inventou.É claro, pegou grana dos produtores. Fala o que eles quiserem, é prostituta da informação.Há um combate de suma importância a ser travado nos próximos anos e a partir de agora.Enfrentar os conglomerados podres e venais da grande mídia.E não se deve ter medo da reação. De um modo geral todos os bandidos reagem e se ficamos passivos eles tomam conta. GLOBO, VEJA, FOLHA DE SÃO PAULO, ESTADO DE MINAS, RBS, CBN, essa gente toda e mais o resto da grande mídia nacional ou regional, é instrumento da mentira das elites.

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