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O amor é brega?
(zetaq)

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Desde que tenho uso de razão, freqüentemente é escutado conversações que tratam a respeito de qué é o amor, onde os interlocutores usam expressões como: “dizer te amo é brega (tonto), é a mesma coisa dizer te quero”; em outras ocasiões há quem opine que “isso de amor é para as mulheres”. É possível que opiniões como estas sejam emitidas por pessoas que quiçá sintam medo de aceitar que são capazes de ter tão belo sentimento, seja por uma mulher, criança, pais ou irmãos. No entanto, pessoalmente posso dizer que, quem é capaz de dizer “te amo”, é alguém que pode sentir uma forte sensação que vem acompanhada de alegrias, nervosismo, lágrimas de emoção e a tão conhecida sensação de borboletas no estômago. Penso que tanto homens como mulheres são capazes de amar, só que em ocasiões temem manifestá-lo, mais ainda expressá-lo com palavras; e quiçá os que pensam que o amor é brega são os que sentem esse sentimento com maior profundidade e temem ser descobertos. Em ocasiões é um mecanismo de defesa para não admitir que são capazes de amar profundamente. Amar é a sensação mais maravilhosa que pode experimentar todo ser humano; ser amado representa o dobro de essa sensação, e poder dizer “te amo” nos converte em um ser humano sumamente especial, sensível, querido, pero por sobre tudo amado em maior medida. Porém, se deve amar tão profundo como se deseje, mas sem apegos, sem depender de esse amor para subsistir. Isso é o amor, mas não é “brega”. O amor deve entrar em nossa vida como o elemento mais importante e primordial de nossa existência, amor pelos pais, amor pelos irmãos, amor pelos filhos, amor pelo parceiro, mas acima de tudo, amor pelos semelhantes. São diferentes tipos de amor, mas amor enfim, que concebido como um sentimento que nos enriquece a alma, nos permite viver e conviver em harmonia. Por que então não abrir as portas do coração tão amplamente que o amor entre e se sinta plácido, de forma que possamos brindá-lo a todos os que nos amam e nos rodeiam?



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