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A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo (parte 2)
(Max Weber)

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Do ponto de vista do sociólogo alemão e autor de Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, a idéia do dever do homem para com suas posses, ao qual se submete como um obediente encarregado, ou mesmo como uma máquina de ganhar dinheiro, sobrecarrega sua vida com um peso desalentador. Quanto maior a posse, desde que sua atitude ascética para com a vida esteja dominando, mais pesado o sentimento de responsabilidade em mantê-la intacta para a glória de Deus e em fazê-la crescer em um esforço contínuo.Weber afirmou que, com a consciência de estar na graça de Deus e visivelmente por Ele abençoado, o empreendedor burguês, desde que permanecesse dentro dos limites da correção formal, que sua conduta moral estivesse intacta e que não fosse questionável o uso que fazia da riqueza, poderia perseguir seus interesses pecuniários o quanto quisesse e com isso sentir que estava cumprindo um dever. Ademais, o poder do ascetismo religioso punha-lhe à disposição trabalhadores sóbrios, conscienciosos e extraordinariamente ativos, que se agarravam ao trabalho como a um propósito de vida desejado por Deus. Para Max Weber, foi na ética do protestantismo ascético que estão os fundamentos éticos consistentes para aquilo que ele chamou de espírito do capitalismo. Isso significou muito para o desenvolvimento do capitalismo. Para Weber, o ascetismo do puritano forjou toda uma nova ordem econômica e impôs-se, mesmo, para a moralidade laica. Atualmente, essa moralidade influenciaria muito todos os nascidos sob o regime capitalista, e não só os indivíduos envolvidos na aquisição econômica. Os bens materiais, que para o puritano Baxter eram como um manto que o santo poderia retirar a qualquer momento, tornaram-se uma prisão de ferro.Max Weber não quer dizer que o capitalismo não poderia ter surgido sem o calvinismo; ele observa que sistemas capitalistas existiram antes da Reforma e em culturas não cristãs. Contudo, ele mostra que o ethos deste tipo particular de capitalismo, como existe nos Estados Unidos, tem seu berço nos ideais ascéticos do calvinismo. Apesar de seu foco estar na influência do calvinismo, Weber também sugere que outros fatores sócio-econômicos (como o desenvolvimento das cidades e a centralização das iniciativas de produção) contribuíram para a criação do moderno capitalismo ocidental.



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