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Revista Claudia - Setembro/2005
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A FÉ AJUDA A CURAR? Revista Claudia – Setembro/2005 Texto de Rose Delfino Resumo de Sonia Mattos Antigamente, e ainda hoje, em algumas culturas, a fé é o único ou o mais forte método de tratamento das doenças do corpo. Cura pela fé é o uso de meios unicamente espirituais no tratamento de doenças, algumas vezes acompanhada de recusa de técnicas modernas de medicina. O termo cura pela fé é ocasionalmente usado em conexão com milagre. Hoje em dia, não existem provas científicas de que a fé cura, mas a idéia corrente, apoiada em pesquisas que vêm sendo feitas em vários hospitais do mundo, é de que ela predispõe o paciente a melhorar.Uma série de estudos recentes vem corroendo a parede entre igrejas e laboratórios. Essas pesquisas demonstraram, por exemplo, que aqueles que freqüentam serviços religiosos mais de uma vez por semana vivem, em média, sete anos mais do que os que não o fazem. Essas correlações podem ser explicadas em parte pelo fato de aqueles que freqüentam a igreja terem uma probabilidade menor de fumar, beber ou envolver-se em comportamento sexual de risco, e mais chances de contar com uma rede de apoio social. E as pesquisas demonstram que pessoas isoladas vivem pior do ponto de vista psicológico e físico. A ligação entre o corpo e o espírito pode ser milenar, mas, conforme a cura foi se tornando uma ciência, os clínicos ocidentais se afastaram da espiritualidade e da fé religiosa. Agora, as necessidades dos pacientes, combinadas às pesquisas científicas que relacionam fé e boa saúde vêm pouco a pouco convertendo uma comunidade médica cética. Publicações científicas e livros abordam o assunto. Tanto que, em muitas faculdades dos Estados Unidos, estudantes de medicina e enfermagem têm aulas sobre a relação de espiritualidade com a saúde. Do ponto de vista do paciente, o que acontece é que ele sente que há ali, naquele ambiente hospitalar, uma força mais poderosa entre equipes médicas e doentes em tratamento. A participação espiritual em hospital, seja de padre, rabino, pais-de-santo ou grupos de meditação, ajuda não só ao paciente, mas também sua família e amigos que, em geral, ficam bastante estressados com a situação em que o doente se encontra. Entretanto, nada disso deve interferir no tratamento médico baseado em princípios científicos e tecnológicos específicos para cada caso.Embora a Igreja Católica acredite em milagres, ela partilha da opinião dos médicos: não se pode dispensar o tratamento em hipótese alguma. Segundo a igreja, os milagres são muito raros, mas a fé e a confiança nas orações e numa força superior, têm o dom de transformar o medo da doença em esperança e o poder de dar coragem e determinação para enfrentar essa mesma doença.Para o doente a fé funciona como um ponto de equilíbrio, o que faz com que a pessoa não sinta a doença como um fardo. Em outras palavras, não se trata da cura pela fé, mas da fé na cura. E, nesse sentido, a fé pode sim curar. Torna o doente mais confiante, menos agressivo e menos arredio com relação ao tratamento, além de dar-lhe o conforto de saber que aqueles que o cercam também têm algum conforto espiritual. Embora a fé não seja um tratamento, a experiência tem mostrado que ela é de extrema valia para que o tratamento surta os efeitos desejados.



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