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Gazeta do Povo
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Em entrevista concedida à Joanita Ramos da Gazeta do Povo, publicada em 04 de abril de 1999, o filósofo, doutor em Lingüística e professor da Unicamp, em São Paulo, Sírio Possenti, fez comentários sobre gramática que expulsa da escola. Para ele, a repetição insistente dos conteúdos de gramática é prova de que o ensino da gramática nas escolas já está condenado. Explicando com muita inteligência o exemplo de alunos que entram na 5ª série e aprendem sujeito, após terem aprendido sujeito ao virem de uma turma de primeira série e no segundo grau também aprendem sujeito, bem como nas faculdades, o que convém salientar que é uma realidade. Acrescenta que na faculdade não se estuda adição em matemática, mas cálculo. Possenti considera perda de tempo o ensino de aspectos da língua que praticamente não existem mais ou de coisas que ninguém erra como o diminutivo de casa, o professor comenta que há muitas poesias gostosas a serem lidas como alternativa de ensino.Afirma ainda que os alunos erram menos do que imaginamos e que em avaliações são descontados pontos desses de maneira não proporcional aos seus acertos. Para finalizar Possenti diz que a cartilha por conter frases soltas, conexões simplificadas e desagradáveis não vendem como o gibi que tem uma construção mais objetiva e desperta o interesse das crianças e que as cartilhas e alguns livros didáticos só vendem porque são obrigatórios. Contudo para obter os resultados esperados, o professor deve participar ativamente do processo de ensino, provocar o aluno a buscar o conhecimento. Para Possenti, a única opção de uma escola comprometida com melhoria de qualidade do ensino está entre ensinar ou deixar aprender”… Qualquer ocorrência diferente implica em conformar-se com o fracasso, ou pior, em atribuí-lo exclusivamente ao aluno”. Sírio Possenti é professor de Lingüística no Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp e autor de Os humores da língua, A cor da língua e outras croniquinhas de lingüista e Por que (não) Ensinar Gramática na Escola



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