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o elo perdido-espiritismo
(allan kardec)

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A Justiça do Criador alia-se à sua infiinita misericórdia

Com seu bom senso irrefutável, Kardec explica ao mesmo tempo a justiça e a misericórdia divinas, operando através da reencarnação. Afinal, se o Criador que é soberanamente justo e bom - e se assim não fosse, Deus ele não seria - jamais relegaria à danação eterna um filho seu: A doutrina da reencarnação, isto é, a que consiste em admitir para o Espírito muitas existências sucessivas, é a única que corresponde à idéia da justiça de Deus para com os homens que se acham em condição moral inferior; a única que pode explicar o futuro e fundamentar as nossas esperanças, pois nos oferece os meios de resgatarmos os nossos erros através de novas provas. A razão assim nos diz e é o que os Espíritos nos ensinam

O homem, quando envelhece, adquire formidável experiência da vida. Não teria sentido se esse aprendizado de uma existência inteira tornasse-lhe inútil por ocasião da morte. O codificador, embasado no ensino dos bons espíritos, mostra a esperança que o homem, consciente de sua inferioridade moral, encontra no amor de Deus, expresso pela oportunidade da reencarnação. Diz ele: O homem, que tem consciência da sua inferioridade, encontra consoladora esperança na doutrina da reencarnação. Se crê na justiça de Deus, não pode esperar que, por toda a eternidade, haja de ser igual aos que agiram melhor do que ele. O pensamento de que essa inferioridade não o deserdará para sempre do bem supremo e de que ele poderá conquistá-lo, através de novos esforços, o ampara e lhe reanima a coragem. Qual é aquele que, no fim da sua carreira, não lamenta ter adquirido demasiado tarde uma experiência que não pode aproveitar? Pois esta experiência tardia não estará perdida: ele a aproveitará numa nova existência.

Purificação

A grande meta do Espírito Imortal no tempo e no espaço é a sua purificação. Explica-nos Kardec: À medida que o Espírito se purifica, o corpo que o reveste aproxima-se igualmente da natureza espírita. A matéria se torna menos densa, ele já não se arrasta penosamente pelo solo, suas necessidades físicas são menos grosseiras, os seres vivos não têm mais necessidades de se destruírem para se alimentar. O Espírito é mais livre e tem, para as coisas distanciadas, percepções que desconhecemos: vê pelos olhos do corpo aquilo que só vemos pelo pensamento."

Em marcha aos mundos superiores

A purificação alcançada por um Espírito elevado traduz-se na sua perfeição moral adquirida por seus méritos, diz o codificador. A purificação dos Espíritos reflete-se na perfeição moral dos seres que estão encarnados. As paixões animais se enfraquecem, o egoísmo dá lugar ao sentimento fraternal. É assim que, nos mundos superiores aos nossos, as guerras são desconhecidas, os ódios e as discórdias não têm motivo, porque ninguém pensa em prejudicar o seu semelhante. A intuição do futuro, a segurança que lhes dá uma consciência isenta de remorsos fazem que a morte não lhes cause nenhuma apreensão: eles a recebem sem medo e como uma simples transformação.

A duração da vida, relata-nos Kardec, nos diferentes mundos, parece proporcional ao seu grau de superioridade física e moral e isso é perfeitamente racional. Quanto menos material é o corpo, menos sujeito está às vicissitudes que o desorganizam; quanto mais puro é o Espírito, menos sujeito às paixões que o enfraquecem. Este ainda é um auxílio da Providência, que deseja assim abreviar os sofrimentos.

Jesus e a reencarnação



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