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a ideia de allan kardec
(resumo)

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Uma idéia que atravessa as idades

Kardec, ao analisar as novas informações contidas nos ensinamentos dos Espíritos Superiores, entendia que a reencarnação, por eles explicada de forma mais racional e sem a obscuridade das antigas superstições, sempre esteve de algum modo incutida no pensamento dos mais remotos povos. A reencarnação, percebia o codificador, é uma idéia que atravessa as idades.

A idéia da transmigração das almas era portanto uma crença comum, admitida pelos homens mais eminentes. Por que maneira chegou até eles? Pela revelação, ou por intuição? Não o sabemos. Mas, seja como for, uma idéia não atravessa as idades e não é aceita pelas inteligências mais adiantadas, se não tiver um aspecto sério. A antigüidade desta doutrina, portanto, em vez de ser uma objeção, devia antes ser uma prova a seu favor

Há, porém, como igualmente se sabe, entre a metempsicose dos antigos e a moderna doutrina da reencarnação, grande diferença, a de que os espíritos rejeitam, da maneira mais absoluta, a transmigração do homem nos animais e vice-versa.

"Os espíritos, ensinando o dogma da pluralidade das existências corpóreas, concluiu Kardec, renovam uma doutrina que nasceu nos primeiros tempos do mundo e que se conservou até os nossos dias, no pensamento íntimo de muitas pessoas.

Embora sendo um conceito antigo, o ponto de vista apresenta-se em harmonia com a sabedoria do Criador. Pelo que apreende Kardec sobre a reencarnação à luz do ensinamento dos Espíritos: Apresentam-na, porém, de um ponto de vista mais racional, mais conforme com as leis progressivas da natureza e mais em harmonia com a sabedoria do Criador, ao despojá-la de todos os acréscimos da superstição.

Justiça da reencarnação

Todos os Espíritos tendem à perfeição e Deus lhes faculta os meios de alcançá-la, proporcionando-lhes as provações da vida corporal. Sua justiça, porém, lhes concede realizar, em novas existências, o que não puderam fazer ou concluir numa primeira prova", enfatiza Allan Kardec em O Livro dos Espíritos, quando comenta a questão 171, no item Justiça da Reencarnação.

E prossegue o Codificador seus comentários, traduzindo o ensinamento dos Espíritos Superiores para o homem contemporâneo, que ainda mantém um pezinho na filosofia da era dos trogloditas: Não estaria de acordo com a eqüidade, nem de acordo com a bondade de Deus, castigar para sempre aqueles que encontraram obstáculos ao seu melhoramento, independentemente de sua vontade, no próprio meio em que foram colocados. Se a sorte do homem fosse irrevogavelmente fixada após a sua morte, Deus não teria pesado as ações de todos na mesma balança e não os teria tratado com imparcialidade.



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