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O Amigo Imaginário
(desconhecido)

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É no decorrer da primeira infância que as crianças sentem a necessidade de criar o seu mundo de fantasia. É nesta fase que surgem na vida dos nossos filhos os tão conhecidos amigos imaginários que podem ser de dois tipos: amigos invisíveis ( que sé existem na cabeça da criança) ou objectos que ganham vida ( como por exemplo brinquedos que podem ir desde o boneco de peluche até à peça de lego). Estes amigos imaginários são muito importantes no desenvolvimento e equilíbrio emocional dos mais pequenos porque através deles aprendem a lidar com sentimentos e emoções. As crianças usam-nos para lidar com sentimentos negativos ou para os acusar de algum erro que elas próprias tenham cometido. Eles ajudam-nas a lidar com as suas ansiedades e com os seus medos infantis como o medo do escuro, da solidão e do abandono. Ao contrário dos amigos de carne e osso, os amigos imaginários estão sempre disponíveis, concordam sempre com as suas ideias e nunca lhes tiram os brinquedos. Com eles a criança sente-se sempre a dona da situação já que com eles ela pode agir a seu bel prazer - pode falar-lhes, ensiná-los ou dar-lhes ordens. Há vários factores que levam ao aparecimento destes amigos imaginários: a desabituação de dormir no quarto dos pais para passar a dormir no seu próprio quarto, a solidão de um filho único, o nascimento de um novo irmãozinho que não suscita o menor interesse, o afastamento de um amigo ou de alguém muito querido, a ida pela primeira vez para a escola, a mudança de casa ou de escola, o divórcio dos pais, etc. E é de realçar que o recurso a esta figura é mais frequente em crianças mais sensíveis e inteligentes. Os pais não devem ficar preocupados com a presença deste novo amigo na vida dos seus filhos. Devem, pelo contrário, agir com naturalidade pois é uma forma de chegar à criança e de estreitar os laços com ela. E é da máxima importância que dê atenção às conversas que o seu filho tem com ele para que possa ficar a saber o que o atormenta. Normalmente por volta dos 7 ou 8 anos a criança já se sente mais segura e despede-se destes amigos imaginários dos quais guardará uma carinhosa lembrança. No entanto se a presença destes amigos se mantiver aos 10 - 11 anos deverá procurar a ajuda de um psicólogo.



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