Os Detectives Selvagens
(Roberto Bolaño)
?Os Detectives Selvagens? Novela ilimitada a ritmo dum filme de Quentin Tarantino, agora aqui agora ali e sempre no mesmo sitio e nunca no mesmo lugar, percorre vinte anos junto a Ulises Lima e Arturo Belano, poetas, ?detectives?, traficantes, nómadas de meio mundo, e procuradores duma tal Cesaria Tinajero, misteriosa escritora mexicana desaparecida. Atravessando desde a Espanha, o México, o Estados Unidos, a África, o Israel, e um grande etcetera; e com personagens que vão desde os nossos queridos selvagens, até putas perseguidas pela polícia, toureiros que habitam no deserto, editores sem critério, duelos a semi-morte, advogados galegos feridos pela poesia, traficantes de drogas e sentimentos, etcetera. Personagens que Bolaño é capaz de fazer totais protagonistas durante as linhas que podam habitarem, mas insignificantes necessários para compreender esta história de búsquedas, amores, mortes, poesias, manicómios e desaparições. Tudo isso adornado com una prosa cambiante e fresquíssima, nas bocas dos diferentes personagens, e com um sentido do humor ácido e de real sul-americano universal. Roberto Bolaño, chileno de nascimento, é o novo passo da narrativa moderna, que abre novos caminhos para a literatura que deve ser escrita no nosso futuro. Esta obra e uma dívida histórica que esperava ansiosa Rayuela. Bem-vindo Bolaño à terra dos clássicos modernos. Qué pena ter tido tão perto a este génio (moro em Blanes, Castelldefels,?) e não ter podido partilhar com ele uns cafés frios ou umas tardes perdidas
Te esperamos no 2666, pacientes. Pronto chegaram mais boas notícias. Com certeza. Obrigado novo maestro.
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