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Doença de Alzheimer
(Mara Antunes)

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Foi descoberta em 1906 por um psiquiatra e neuropatologista de seu nome Alois Alzheimer e com o aumento da esperança de vida está hoje cada vez mais presente à nossa volta. A doença de Alzheimer é a forma de demência mais frequente nos países industrializados e a sua incidência aumenta em proporção com o aumento da densidade populacional. Em Portugal calcula-se que mais de 50 mil pessoas sofram desta doença que está relacionada com a idade afectando, na maioria dos casos, pessoas com mais de 50 anos e cuja estimativa de vida se situa entre os 5 e os 15 anos. A doença de Alzheimer é uma doença do cérebro que se caracteriza pela morte das células cerebrais (neurónios) que, ao contrário do que acontece com outras células do corpo humano, não têm capacidade de regeneração, com consequente atrofia do cérebro. É progressiva, irreversível e ainda não se conhecem as causas que estão na sua origem. Começa por atingir a memória e, progressivamente, as outras funções mentais levando à total dependência dos doentes que se tornam incapazes de realizar a mais pequena tarefa, deixam de reconhecer as pessoas e até a si mesmo quando se encontram frente a um espelho, ficam incontinentes e acabam quase sempre acamados. Os sintomas mais comuns desta doença são: perda de memória; dificuldade em executar tarefas domésticas; problemas de linguagem; perda da noção de tempo e desorientação; discernimento fraco ou diminuído; problemas relacionados com o pensamento abstracto; trocar o lugar das coisas; alteração do humor ou comportamento; alterações na personalidade e perda de iniciativa. Não havia até agora um teste específico que comprovasse de modo inequívoco a doença, o que só pode ser feito por exame do tecido cerebral obtido por biopsia ou necrópsia. O diagnóstico faz-se por exclusão de outras doenças, pela análise ao sangue, tomografia ou ressonância entre outros exames. No entanto, um grupo de investigadores de um hospital em Orlando, na Florida; afirma ter descoberto que a medição na urina dos níveis de uma proteína neural é um método muito preciso que além de permitir diagnosticar a doença, ajuda também na escolha do seguimento mais adequado. Não há ainda medicação que trave a progressão da doença. Existem apenas alguns tratamentos para aliviar os sintomas. No que diz respeito aos aspectos comportamentais, além da medicação o doente deve fazer uma reabilitação neuropsicológica de forma a melhorar os aspectos cognitivos, a modificar os comportamentos desaptativos, fazer uma reabilitação profissional e psicossocial. Quanto aos desequilíbrios químicos que ocorrem no cérebro a medicação existente é eficaz na sua correcção apenas no início da doença e o seu efeito é temporário. Esta é uma doença não infecciosa nem contagiosa, mas é uma doença terminal que provoca uma deterioração geral da saúde, do sistema imunitário, acompanhada da perda de peso facilitando o aparecimento de doenças infecciosas. Há, porém, segundo cientistas norte-americanos, algumas formas de prevenir o aparecimento da doença de Alzheimer. Uma delas é a actividade intelectual permanente. O estímulo da mente com actividades como a leitura ou as palavras cruzadas pode atrasar ou prevenir o aparecimento da doença. A outra é o consumo de alimentos ricos em anti-oxidantes como a fruta e os legumes frescos para combater a acumulação de radicais livres que, na sua opinião, tem um papel muito importante na origem e progressão da doença.



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