A Doença de Parkinson
(Mara Antunes)
A doença de Parkinson, cuja designação se deve ao médico inglês james Parkinson que falou dela pela primeira vez em 1817, é um dos distúrbios de movimento que mais afecta os idosos. Embora possa surgir em pessoas mais novas, a faixa etária mais afectada situa-se entre os 50 e os 70 anos de idade atingindo cerca de 1% da população com mais de 65 anos e 0.4% da população com menos de 40 anos. Está presente em todas as partes do globo terrestre mas os homens são, no entanto, mais afectados que as mulheres. A doença de Parkinson é um desequilíbrio do sistema nervoso central que leva à destruição de determinadas células nervosas que produzem uma substância, a dopamina, essencial à coordenação motora. Os sinais que indicam a presença da doença são: rigidez, tremor, lentidão de movimentos, instabilidade postural e alteração da marcha. O aspecto cognitivo fica também comprometido o que, aliado ao distúrbio motor, gera incapacidade semelhante à que é provocada pelos acidentes cardio vasculares cerebrais (AVC). Não se trata de uma doença contagiosa e a sua evolução é lenta, mas exige tratamento para o resto da vida, embora apenas com o objectivo de melhorar os sintomas já que esta é uma doença ainda sem cura. Porém a esperança de vida destes doentes é igual à das pessoas saudáveis. As causas desta maleita ainda não foram totalmente clarificadas, mas tudo aponta para que a sua origem esteja em causas ambientais ligadas a uma disposição genética. Na opinião de cientistas norte-americanos podemos, contudo, tentar diminuir os riscos de contraí-la consumindo alimentos ricos em vitamina E ( que se encontra em frutos como as nozes, vegetais de folha verde, gérmen de trigo, óleos, gordura de leite, gema de ovo, etc.) devido ao seu poder antioxidante.
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