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Direito e democracia: entre facticidade e validade
(HABERMAS; Jürgen)

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Significado e verdade: sobre a tensão entre a facticidade e validade no interior da linguagem Para a passagem da razão prática à racionalidade comunicativa não é necessário, portanto, lançar fora os questionamentos e as soluções desenvolvidas na filosofia prática, desde Aristóteles até Hegel, o que constitui uma grande vantagem para a teoria social. A razão comunicativa vai guardar fragmentos idealistas da filosofia prática, o que pode contaminar a teoria comprometida com o esclarecimento, tendo em vista a possibilidade de idealizações que geram conceitos sobre a adaptação mimética e uma realidade dada e sem um esclarecimento necessário. Mas não importa atualmente saber até que ponto o conceito de razão se distanciou de suas origens platônicas e o quanto ele foi afetado pela mudança de paradigmas. O que interessa é saber a sua relação com a formação de conceitos, que circunscreve os limites através de conteúdos ideais ou de idéias
Ora, quando essa operação com o conceito da razão comunicativa é sujeita à própria realidade social, e de certa forma incorporada a ela, as ciências experimentais temem que haja confusão entre a razão e realidade. Em que sentido a razão comunicativa poderia incorporar-se em fatos sociais. O autor, então, ressalvando que não pretende recapitular os pontos fundamentais da teoria do agir comunicativo, lembra de que modo se apresenta a relação entre a facticidade e validade após a ‘guinada linguística’, que surge inicialmente, no nível elementar da formação dos conceitos e dos juízos. As interpretações empiristas do final do séc. XIX, tomam lugar das idéias da metafísica Kantiana, dando preferência a uma explicação psicológica das relações lógicas e conceituais: contextos de validade foram assimilados a processos fáticos de consciência. Contra tal psicologismo levantaram-se vários autores, se recusando a tomar a psicologia como base para a lógica, a matemática e a gramática, lançando as bases para a filosofia do século XX.



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