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Uma sociedade paralela
(Bomfim; B. C; Prado Leite; J. C.)

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O fenômeno chamado Globalização está modificando de forma significativa a vida das pessoas. O livro "Declinio do neoliberalismo e alternativas a globalização" deixa isso bem claro. O que era para ser um processo de abertura de mercado e consequente desenvolvimento das nações se mostra como uma alternativa de dos países mais ricos em relação aos mais pobres. A globalização que torna o mundo um só em termos das comunicações, aumenta cada vez mais as desigualdades, alarga as distancias sociais entre as nações não pertencentes ao grupo dos ricos, acirra a competição comercial, concentra rendas e socializa a pobreza (LEITE, 2001, p. 05). Especialistas afirmam que o fato de o Brasil estar se globalizando não significa que está se tornando mais moderno ou competitivo. A globalização está eliminando empregos e colocando a população mais carente pra escanteio, além de trazer consigo grandes grupos economicos que, absurdamente, interferem nos poderes públicos. Grupos econômicos estrangeiros estão a frente de setores estratégicos da economia brasileira. As privatizações são mais um ponto negativo que a globalização trouxe para as nações mais pobres que, endividadas, entregam a organismos financeiros internacionais o centro das decisões de suas economias que se tornam frágeis à pressão do capital externo, colocando em risco a soberania nacional. A lógica das privatizações está na perspectiva de retirar o Estado da atividade econômica voltando suas tarefas a outras áreas, como educação, segurança e saúde. Também se privatiza objetivando amortizar as dividas, interna e externa, com os recursos oriundos das vendas do patrimônio público. Entretando no Brasil, os indicadores sociais tem piorando e o endividamento do país vem crescendo de forma agravante. Infelizmente, chegamos a conclusão que, principalmente nos últimos dez anos de privatizações, o Brasil perdeu parte considerável do patrimônio de suas estatais, a dívida cresceu e os investimentos sociais diminuiram. Parece que a globalização está andando na contramão. O que se percebe é que as desigualdades só tem aumentado e as nações ricas se fortalecendo ainda mais. Um exemplo, o Brasil, baseado nas leis da globalização, tem seus produtos taxados quando exportados, reduzindo significativamente seu potencial de competir em outros mercados.De acordo com Erminio de Morais, citado no livro, " a velocidade dessas transformações é de tal ordem que as distâncias entre países tende a aumentar cada vez mais, em lugar de diminuir. Ou seja, os países em desenvolvimento mais lento estão sofrendo verdadeiro massacre no jogo da competição e da especulação internacional". e continua {....}"como se vê, a colonização continua a passos largos, só que, em vez da força dos exércitos, usam-se os mais variados meios eletrônicos para dar cada vez mais poder aos detentores da tecnologia, desprezando mais do que nunca, aqueles que por motivos outros, não priorizaram a educação". Continuamos sonhando, e lutando, por um modelo onde a visão individualista e economicista, típicos do neoliberalismo e da globalização, cede espaço a uma visão mais social do mundo. Enfim, um modelo de desenvolvimento que estabeleça o equilibrio entre o econômico e o social.



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