Resumo de EGO E MEDITAÇÃO (por danuia)

Queridos Amigos (as) este artigo destina-se a explicar de um modo muito superficial, o funcionamento do nosso “EGO”, que por vezes tanto desequilíbrio traz à nossa existência e tanto dificulta a pratica da Meditação.

Todos nós temos os nossos fantasmas, produto das ilusões criadas pela nossa mente.
Podemos chamar ao "EGO", o porteiro da mente consciente. Mas a mente consciente apega-se a tudo o que lhe é caro, desde lembranças agradáveis, crenças, sentimentos, a convicções, etc. e mantém orgulhosamente um espelho diante de si que reflecte os pensamentos correspondentes à sua auto-imagem.
Este ponto focal na mente consciente tem a finalidade de se distinguir dos elementos do psiquismo aos quais a pessoa quer permanecer alheia. A "mente" só vê aquilo que quer ver. Se o “EGO” não pode admitir a presença de um determinado sentimento relacionado com alguma coisa, ele tenta de todos os modos expulsá-lo, relegando-o ao inconsciente, embora sem conseguir diminuir o seu poder. O "EGO" simplesmente adora estar com a razão! Isto conduz-nos ao prejuízo das nossas mentes por um lado, por culparmos os outros, por outro, pela nossa incapacidade de enfrentar a verdade!
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Todos nós, em maior ou menor grau, temos receio de admitir as nossas fraquezas, e por isso o nosso ego desenvolve-se em desequilibro, ora quando isso acontece, ou seja, quando procuramos compreender apenas aquilo que consideramos adequado, todos nós só vemos o que desejamos ver. Eu diria mesmo, que o “EGO” é uma espécie de indivíduo muito solitário, cuja função é dirigir a atenção da mente consciente e descer o pano sobre qualquer coisa que se deseje excluir da consciência habitual. Conforme, acima lhe expressei, o “EGO“, fortalece-se por ter sempre razão e assume o controle da vida do individuo. Passamos então a ficar enredados com a antítese das identificações do nosso “EGO“. Onde há falta de consciência, atraímos aquilo que irá desempenhar o papel do qual não temos consciência.. A Psique está unicamente a cumprir sua "função" natural de perpetuar o equilíbrio, e qualquer indivíduo que desconheça o seu EU INTERIOR (sujeito) recebe a outra metade compensatória do seu conteúdo psíquico atraindo o objecto por meio de projecção.
A sombra é uma parte instintiva da natureza humana. Mas a sombra é simplesmente o calcanhar de Aquiles do indivíduo, pois se já é doloroso para ele admitir as suas fraquezas, quanto mais permitir que penetrem na sua consciência.
A Felicidade é aquilo que todos nós procuramos, mas ela deverá ser fruto de um profundo trabalho interno, de auto conhecimento consciente, de um modo irradiante e compassivo, em sintonia com o espelho cósmico que nós somos.
Ora isto coloca-nos perante a antiquíssima questão:
A RELAÇÃO DO HOMEM COM O SAGRADO.
Haverá algo intemporal, uma realidade que possa ser encontrada pela meditação?
Para acedermos a essa descoberta temos que estar livres, sendo que esta liberdade começa pelo auto conhecimento, pela observação de nós mesmos. Somente desse modo, encontraremos, por nós próprios, a compreensão do nosso relacionamento, da dor e do prazer, do medo, do pensamento e do “EU”, da beleza e do amor.
Só esta lucidez traz claridade ao sentido da vida. Só ela pode originar um revolução psicológica, no espelho da nossa relação com o mundo, podendo pois a meditação desabrochar no solo da vida quotidiana, com os seus conflitos, dores e alegrias fugazes.
Só através desta viagem de auto descoberta se pode trazer a mudança à sociedade e a ascensão ao ser humano.

A MEDITAÇÃO É A LUZ DENTRO DE NÓS - EXPERIMENTAI-A!

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