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Ainda ESTREMOZ Évora Monte
(MariaNina)

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É uma das freguesias de Estremoz, Alentejo, Portugal. Évoramonte é uma localidade calma. O seu castelo tem formas arredondadas,asmuralhas são visíveis de muitas léguas em redor, com a magnífica torre de menagem, ela própria um castelo,chamada Paço de Homenagem. O Castelo, erguido a 474 metros de altitude sobre um escarpado monte que forma uma das elevações ocidentais da Serra de Ossa,notável pelo pitoresco e a sólida robustez da construção. O castelo sobressai na cerca muralhada estendida em triângulo isósceles, que se conserva quase na totalidade. O cabeço da colina deve ter sido povoado ainda em épocas pré-romanas. Talvez pelos eburones (eborenses) ,que aqui fundaram uma colónia. Conquistada aos muçulmanos por D. Afonso Henriques e Geraldo Geraldes, em 1165 ou 1166, o nosso primeiro rei mandou imediatamente povoar Évoramonte e depois D. Afonso III deu-lhe foral em 1248, acrescentado com mais privilégios em 1271. No entanto, as primeiras medidas destinadas à fixação populacional e os sequentes esforços no mesmo sentido não resultaram, pois os moradores não se encontravam seguros, mal defendidos que estavam dos ataques da mourama. Assim, D. Dinis encontra Évoramonte deserta e manda edificá-la convenientemente, no ano de 1306. Em 15 de Dezembro de 1516, a vila recebia novo foral, concedido por D. Manuel I. Em 1527, residiam aqui 311 pessoas e a localidade era senhorio da Casa de Bragança. Durante os oito terríveis dias de Fevereiro de 1531 em que o solo português tremeu espantosamente, Évoramonte sofreu mortes e vastas destruições. O castelo ficou muito danificado e viria a ser restaurado por D. João III. As muralhas foram reforçadas com torreões cilíndricos, defesas das três portas góticas – Freixo, S. Sebastião e S. Brás. Um clima de paz e tranquilidade,diz Júlio Gil,envolve a beleza encantadora da Évoramonte histórica, cintada de muralhas. Deliciosas casas, com chaminés de prumada, alinham-se pelas asseadas ruas juntando qualidades estéticas a outras – da Igreja de Santa Maria, reconstruída no século XVI, mas conservando o nártex e o portal gótico. Da graciosa Misericórdia, quinhentista; da fonte gótica. Na Rua Direita, uma lápida indica a casa onde foi assinada a Convenção de Évoramonte. Fora de muros, na falda sul da colina e à beira da estrada nacional, a Corredoura é a extensão de tempos modernos, mais populosa, comercial, activa e também com lindas casas, a Igreja de S. Pedro, gótica e quatrocentista. e a bela perspectiva traçada sobre o céu do monte decorado de azinheiras e terminado em velha muralha. É muito agradável a subida ao monte, por entre montados de azinheiras, desfrutando-se de uma paisagem cada vez mais ampla à medida que se sobe. No fim da subida, o clímax espera-nos. O panorama,diz Raul Proença,já dominado da torre de menagem, já do alto da escarpa, fora das muralhas, já de qualquer das portas ou rasgaduras da cerca, é de uma grandeza impressionante. A terra acolina-se em sucessivos repregos cobertos de arvoredo, com manchas verdes, escuras e acarminadas, linhas ondeantes de serrania, e um sem-número de brancos casais disseminados pelo fundo dos vales ou no viso dos outeiros. A Oeste o horizonte vai até às serras da Arrábida e de Montejunto. AoNorte a Serra de Portalegre, e ao longe aEstrela. Ao Sul a Serra do Mendro . A Este, a Serra de Ossa.No mais alto cume a Ermida de S. Gens. Évoramonte compõe-se de duas partes: a vila primitiva, dentro das muralhas, com poucos habitantes e muitas recordações históricas, e a vila moderna, junto da estrada que liga Évora a Estremoz e ondese concentram o comércio e as actividades locais. A povoação tornou-se nacionalmente conhecida pela realização da Convenção de Évoramonte, em 26 de Maio de 1834. Foi aqui que D. Miguel se rendeu a D. Pedro, ou, que foi assinada a paz entre miguelistas e liberais. E, caso a assinalar, em vez de ser negociada a paz no ambiente militar, à primeira vista adequado, do castelo e do seu Paço de Homenagem, foi numa casita térrea, ao entrar da porta maior das muralhas, que se reuniram os duques da Terceira e de Saldanha, do lado dos liberais, e o general Azevedo Lemos, comandante dos absolutistas, sob o benevolente olhar e opinião de John Grant, secretário da Legação Britânica em Lisboa. A casa ainda ali está, e o Paço de Homenagem foi restaurado de cima a baixo.



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