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Elton John não pode
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O arquidiácono de Trinidad e Tobago, Philip Isaac, pediu a proibição da presença no país do cantor britânico Elton John por ele ser homossexual assumido. O cantor vai participar de um festival onde estarão presentes outros artistas. Elton John fará um show em abril no festival de jazz de Plymouth, em Tobago, ao lado de Diana Ross, Mary J. Blige, Earth, Wind & Fire e outras atrações.

A notícia veiculada por jornais brasileiros dá conta que o cantor no entendimento do aquidiácono Philip Issac, “está em desacordo com o que ensina a Bíblia”. Bento XVI, que chega ao Brasil em maio, foi um dos principais responsáveis pelo arquivamento da maior parte de processos de pedofilia contra padres e bispos católicos, ainda sob o papado de João Paulo II e partiu dele a autorização para que acordos envolvendo grandes indenizações fossem feitos nas paróquias e arquidioceses onde fatos assim aconteceram e vieram a público. A ordem era abafar.

Não há nenhuma notícia que Marcelo Rossi vá ser proibido de dar shows a guisa de ”transformar a sociedade”, criando um mundo de paz e harmonia. Nem que Edir Macedo vá para a cadeia por toda a sorte de crimes praticados, em várias partes do mundo. Pelo contrário, pelo apoio dado a Lula nas eleições presidenciais do ano passado está aumentado o poder de sua rede televisão, a Record e tem pretensões de ultrapassar a GLOBO já em 2009, em caráter definitivo.

A rede ocupa a liderança em vários dos seus programas e consolidou a posição de segunda maior rede de tevê do País, até então em poder de Sílvio Santos e do SBT. Sem falar no casal de “bispos” Hernandez, que mesmo sob vigilância nos EUA, prega via satélite e atribui ao demônio toda a sorte de problemas que enfrenta.

Zé Pastinha então, esses transitam livres e seguros na arte da chantagem, da mentira e do parecer ser, um esquema de vida que é característica dos dias de hoje. A hipocrisia como regra geral. São os capatazes do modelo cá embaixo.

Parecem cidadãos sérios, acima de qualquer suspeitas e apenas disfarçam a canalhice que é a regra geral.

Quando um bandido como Paulo Maluf, diante de evidências indesmentíveis, declara que nunca teve dinheiro num banco norte-americano, dinheiro desviado de obras públicas do tempo que era prefeito da capital paulista e o faz com a cara de pau perfeita (é modelo para todos os outros), isso montado em mais de 700 mil votos, com direito a assento no parlamento, é que o negócio não tem mais saída, não tem mais jeito

Quando Lula nomeia para o ministério da Agricultura um político corrupto e o próprio partido dele, o PMDB, retira o nome do dito para evitar desgastes, é outro sinal que a vaca foi para o brejo. Ou, segundo Millôr Fernandes, “bons tempos aqueles que a vaca ia apenas para o brejo”.

O Brasil hoje é um País submetido a um processo de recolonização que permeia o político, o econômico e transforma o social em farta distribuição de brindes, bolsas e apitos. Já a classe média ganha o direito de se imaginar parte de algum pedaço do poder.

São curiosos os dados revelados pelo IBGE ((Fundação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Falam em diminuição da pobreza, tentam mostrar que isso significa menos concentração de renda, um despudor por aqui e exibe números do aumento dos empregos. Só não fala em salários menos e condições aviltantes de trabalho.

Para isso tem o JORNAL NACIONAL que, diariamente, mostra o fantástico poder de crescimento e desenvolvimento das elites e as novas formas de escravidão (o escravo contente e vestindo calça jeans de Pierre Cardin) e, aos domingos, o FANTÁSTICO resumindo tudo num novo mundo de glórias, aleluias, vitórias, etc, etc, logo depois do Faustão, o que sabe tudo da vida.

Uma espécie de enviado dos céus para ensinar a turma a se virar nos trinta.

O nível de aperfeiçoamento desse processo de dominação e plastificação do ser humano chegoua um ponto tal que o “quem quer dinheiro” de Sílvio Santos está relegado a uma minoria.

É caso do empregado da Coca Cola ao falar sobre a empresa, fala “a minha fábrica”. Isso até perceber que quando completa determinado tempo de serviço é posto na rua para que outro seja contratado com um salário mais baixo para a mesma tarefa.

Não existe diferença entre qualquer grande empresa e qualquer Marcola. São literalmente iguais. Ou seja. As grandes empresas conseguiram se apropriar do Estado, fazem as leis ao seu sabor e evitam os concorrentes desagradáveis.



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