BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


FAUSTO
(GOETHE)

Publicidade
Resenha sobre "Fausto", de Goethe

Por meio da análise e da discussão sobre termas concernentes à obra “Fausto”, pode-se realizar uma ampla abordagem acerca dos aspectos literários, filosóficos e éticos que são intrínsecos à referida obra. Antes de que tais aspectos sejam explanados, cabe fazer uma breve perquirição a respeito da biografia de Goethe, com o intuito de se estudar melhor o conjunto de concepções e de características desse autor.
Johann Wolfgang von Goethe nasceu em Frankfurt, Alemanha, em 1749. No ano de 1765, ele foi estudar na Universidade de Leipzig, de modo a seguir diferentes cursos, entre os quais Direito. Nesse meio universitário, Goethe entrou em contato com as principais inovações artísticas do romantismo alemão da época, tendo participado ativamente do movimento literário Tempestade e Ímpeto. Em 1807, Goethe concluiu a primeira parte de sua obra Fausto, que constitui o objeto específico de análise neste trabalho. Somente anos mais tarde, em 1825, o autor mencionado lançou a segunda parte de Fausto, com uma estrutura narrativa bem distinta da primeira. No que tange a essa obra, ressalte-se que a mesma foi inspirada em uma antiga história européia (uma espécie de mito em torno do personagem Fausto), com a qual Goethe entrou em contato ainda na adolescência.

Após essa sucinta descrição biográfica, apresentar-se-ão aqui as principais questões de âmbito filosófico e ético que foram abordadas na obra. Nesse sentido, foi primeiramente enfatizada a inexistência de um certo meio termo aristotélico na trajetória do protagonista Fausto, uma vez que o mesmo se caracteriza pelos excessos (da razão, no início da obra; e da emoção, até a parte final). Assim, percebe-se inicialmente que o cerne da obra Fausto gira em torno da dicotomia “razão e emoção”, a qual se insere na característica romântica de realçar os extremos.

Assim, o fundamento primordial dessa história é o conflito “razão versus emoção”, continuamente incrustado na essência humana. Enfim, o personagem Fausto deixa transparecer a necessidade inequívoca de associação controlada entre atos racionais e emocionais: razão e emoção não necessariamente constituem aspectos antagônicos, mas elementos que muitas vezes se completam de forma equilibrada no âmago do ser humano.



Resumos Relacionados


- O Fausto De Goethe

- La Fatalidad De Fausto

- A Trágica História De Doutor Fausto

- Fausto

- Fausto



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia