BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


A Surpreendente Aproximação Entre Judeus E Árabes
(Gilles Lapouge;)

Publicidade
Chegaremos a ver num futuro próximo, o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, abraçando o rei Abdala da Arábia Saudita? O que ontem parecia ser um milagre, hoje se pode sonhar que aconteça. O plano de paz que os países árabes reativaram na recente cúpula de Riad, na Arábia Saudita, fala em fim da ocupação israelense e retirada de Israel para as fronteiras pré-1967; na criação de um Estado palestino, com Jerusalém Oriental como sua capital; no retorno dos refugiados. Isto tudo seria compensado pelo estabelecimento de relações diplomáticas normais entre o Estado judeu e seus vizinhos. Se Olmert recebeu a princípio friamente tal proposta agora a encara com simpatia e vê elementos positivos na solução dos sauditas. Disse a Abdala: viva! Israel continua negando o retorno dos refugiado, também não estaria disposto a renunciar a reunificação de Jerusalém e menos disposto ainda a retornar às fronteiras antes da guerra de 1967 que suporia ter que entregar as Colinas do Golan à Síria. E por que Israel estabeleceria conversações de paz com o governo palestino quando vários ministros deste pertencem ao Hamas, classificado como grupo terrorista pelo Ocidente e contrário ao reconhecimento do direito de Israel existir? Existem várias hipóteses: e a primeira é que Jerusalém sofreu grande pressão, não só da parte de Ângela Merkel e da União Européia, mas, sobretudo da secretária dos EUA. Condoleeza Rice, que durante sua recente visita ao Oriente Médio, expressou o desejo de uma cúpula entre árabes moderados e Israel; uma outra hipótese é que o pessoal do Hamas, antes tão radicais, estão se transformando rapidamente e por integrarem o governo palestino parecem compreender que precisam pagar um preço por serem parte atuante da política; e a terceira hipótese mostra que o poder do israelense Olmert é precário. No ano passado, cometeu um erro tático lançando seus soldados contra o Líbano. Foi uma guerra fracassada, se não perdida (israelenses não têm o hábito de perder guerras) e Olmert, ainda, tem sido pressionado por vários casos judiciais. Sua única saída seria levar a bom termo uma iniciativa diplomática espetacular: um encontro entre o premiê israelense e o rei Abdala seria um acontecimento sem precedentes. Seria, entretanto, esse encontro suficiente pra salvar Ehud Olmert? (Resumo Eni Martin)



Resumos Relacionados


- Israel Promete Novas OperaÇÕes Em Gaza

- Blair Se Reúne Com Palestinos E Israelenses No Oriente Médio

- Atualidade Sobre O Hamas

- Www.ig.com.br

- New Pm Calls For Preparing For A New Borders



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia