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A evolução da Economia como ciência
(Rossetti; José Paschoal)

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Rossetti, José Paschoal Introdução á Economia A Evolução da Economia Como Ciência Editora Atlas, décima edição Pg: 78 a 103 A economia, ao decorrer do tempo, sempre obteve pensadores que, apesar de várias idéias que se chocavam e eram discutidas, tinham um objetivo em comum: Ajudar a encontrar caminhos curtos e eficientes para a solução dos problemas econômicos de suas épocas. O inicio da evolução econômica e primeiras manifestações tiveram como percussores os povos da antiguidade clássica: Grécia e Roma. Tendo o mar do Mediterrâneo o centro de uma constituição, organização entre os povos da antiguidade, surgiram os primeiros pensadores com destaque para: Platão e Aristóteles pela Grécia antiga e Catão e Paládio por Roma. Posteriormente, durante a Idade Média, com a explosão demográfica a mão de obra era necessária sendo responsável pelo aumento de produção que até o momento era praticamente Rural, desenvolvendo agora o Comércio internacional que possibilitou grande capital como a Industria Têxtil que ganhou um importante papel e havendo especializações no trabalho. Surgia também o sistema bancário. Assim, a igreja que exercia um papel determinante na Idade Média começa sua “Intervenção” e estabelece parâmetros que não condenavam os comércios, mas sim os abusos que ele poderia cometer, como por exemplo: Altos preços sobre um produto de baixo valor, Juros e altos ganhos. A partir do momento em que a Igreja deixou de exercer seu papel intervencionista nos assuntos econômicos e com o fim da Idade Média, surge um novo sistema, o MERCANTILISMO, no qual um País somente teria uma economia forte se conseguisse acumular grandes quantidades de metais preciosos. Após o mercantilismo, a economia começa a caminhar com base cientifica onde o Liberalismo foi a primeira trilha. No liberalismo, o rei começa a perder o poder te intervir nos assuntos cabidos a economia, deixando assim de intervir e ter o poder centrado. O racionalismo foi, também, de extrema importância, pois deixávamos a Idade Média, das Trevas, entrando na era da Iluminação. Através dos Fisiocratas que defendiam a idéia em que o estado não deveria limitar-se ao estoque de metais preciosos contribuíram para o nascimento de outra corrente de pensamento que viria acompanhada por um dos mais importantes nomes para a Economia, Adam Smith e o Classicismo. Smith apesar de concordar com a escola fisiocrata discordava no ponto em que a agricultura deveria ser o centro maior da base econômica de um estado. Sem dúvida alguma, Adam Smith, liberalista econômico, contribui e muito para a nossa base econômica e estudou em ângulos diferentes a questão do individualismo na economia. O liberalismo que defendia a não intervenção do estado no sistema econômico começa a partir do séc XIX a enfrentar idéias e outros tipos de sistemas que viriam a surgir. Estas idéias, destacando-se o socialismo, tendo um dos maiores nomes do sistema envolvido, Karl Marx, defendiam que o estado, no caso do socialismo, deveria intervir e distribuir igualmente sua riqueza entre a nação. Para desenvolver e defender este sistema Marx se dedicou ao estudo do sistema contrário descobrindo seus pontos fracos e fazendo deles uma importante arma. Durante a crise de 1930 surgi o grande fundador da Teoria Geral, John Maynard Keynes. Keynes procurou mostrar que a Economia deveria centralizar-se na pesquisa das forças que regem, governam a produção e o emprego. Keynes superou Smith por tratar dos efeitos, causar, fatores determinantes das Flutuações da renda e do volume do emprego. O ponto chave de Keynes era o Intervencionismo do estado de uma forma moderada na Economia. Assim, o nosso sistema econômico atual é, sem dúvida, melhoramentos, adaptações e correções dos sistemas anteriores tendo como idéia predominante o neo-capitalismo tendo um de seus mais destacados representantes o economista keynesiano Paul Samuelson. É importante ressaltar, também, que o fato de Keynes discordar da lógica liberal e da necessidade da existênciade um "exército social de reserva" (desempregados), e passar a pregar a busca do pleno emprego, não significava sua aproximação com os socialistas. Tendo isso em mente, pode-se dizer que o modelo keynesiano se constitue no neocapitalismo, que se fundamenta no planejamento econômico, com um comando do Estado no mundo atual.



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