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CABEÇA DE CRIANÇA: Como aperfeiçoar essa máquina
(Eulina Oliveira)

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CABEÇA DE CRIANÇA: COMO APERFEIÇOAR ESSA MÁQUINA


O cérebro humano deve ser desafiado para desenvolver as suas funções como memória, percepção, raciocínio lógico-matemático, linguagem, atenção, aprendizado... É o que deve acontecer já na infância, quando se desenvolvem as bases da inteligência.
Desde o seu nascimento, a criança deve ser estimulada, até com um simples carinho em seus pezinhos. A partir dos seis e sete anos, deve-se investir em atividades mais desafiadoras, o que favorece a comunicação entre os neurônios, estimulando as capacidades cognitivas e facilidade de aprendizado.
O neuropediatra Luiz Celso Pereira Vilanova diz que os bebês têm uma capacidade de compreensão maior do que os pais imaginam. A pediatra Ana Maria Ulhôa Escobar afirma que nos primeiros seis meses o vínculo afetivo ajuda nas conexões cerebrais dos pequenos.
A interação entre os adultos e a criança deve ser feita pelo toque, responsável pela sensibilidade, por brinquedos coloridos, funções visuais e brincadeiras, funções motoras. Porém, a necessidade de a criança soltar a imaginação sozinha é importante pra desenvolver os pensamentos mágicos que os adultos não têm. Com uma ressalva, a criança deve estar confortável, sem sono ou fome.
A seguir, formas para ativar o desenvolvimento de seus filhos:
MÚSICA PARA OS NEURÔNIOS: Principalmente nos dois anos de vida, é um estímulo grande para a criança. Os sons, ritmos, facilitam a organização visual e de espaço, o entendimento, o raciocínio lógico e a expressão.
Deve ser de forma ativa, e, a partir dos três anos, a criança, demonstrando vontade de aprender a tocar algum instrumento musical, os pais devem participar ativamente: tipo de música a ouvir, questão pessoal. As clássicas são mais bem-vindas por sugerirem a tranqüilidade.
BRINCANDO DE APRENDER: Todo brinquedo ou brincadeira (que não envolve objetos) pode ajudar à criança nas partes ligadas à motricidade e imaginação. Existem também os brinquedos educativos que fazem a criança a agir de forma organizada e concentrada.
Até os dois anos, os brinquedos são sensoriais. (chocalhos, cubos, móbiles, carrinhos e brinquedos para encaixar. De três a quatro anos os especialistas recomendam triciclos, brinquedos de montar e desmontar, jogos e quebra-cabeças. De quatro a seis anos, brinquedos com várias peças, como cidades, circos e casa de bonecas. De seis a oito anos, jogos de tabuleiro, carrinhos de corrida, bicicletas, patins e skate)...
O PODER DO CONTO DE FADAS: Contar histórias faz parte das conexões cerebrais das crianças. A entonação de voz é importante ao contar a história à criança, pois mostra o envolvimento à narrativa. Contar histórias ensina, muitas vezes, não a só ativar a imaginação, a atenção e a audição da criança, como também a moral da história.
TECNOLOGIA A FAVOR: A televisão e o videogame podem ajudar desde que não haja excessos. É o que diz o neroupediatra MauroMuzkat. Segundo ele, o videogame pode ser usado a partir dos seis ou sete anos, quando a criança já controla os seus impulsos e tem noção de tempo e espaço. Mas isso não significa que a criança vai ser mais inteligente. Ouvir histórias exerce um conhecimento mais amplo porque a criança aprende a ouvir e a silenciar. Assistir televisão, para ele, não é de todo ruim, mas é um estímulo visual, por causa das cores. O adequado, segundo ele, é os pais assistirem e interagirem com os filhos, o que incentiva o poder crítico e de decisão.
OS PRÓS E CONTRAS DE UM NOVO IDIOMA: Os especialistas afirmam que a criança, até os sete anos, tem no cérebro uma capacidade maior para aprender novos idiomas. Mas eles divergem na opinião de se aprender uma segunda língua, quando a criança tem dificuldades em aprender ainda o próprio idioma. Para Muzkat, uma criança pode aprender uma segunda língua até antes dos quatro anos, mas deve ter alguma funcionalidade (viagens para o exterior com a família e no caso de pais estrangeiros e bilíngües, por exemplo).
Para a pediatra Ana Maria, a criança deve aprender uma segunda língua a partir dos seis ou sete anos, pois antes disso a criança ainda não sabe direito a língua pátria, e um segundo idioma poderá confundi-la e deixá-la estressada.



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